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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8606223


8606223

ALEITAMENTO MATERNO NO PÓS-PARTO : A EXPERIÊNCIA DE PUÉRPERAS

Autores:
Silvana dos Santos Zanotelli|szanotelli@gmail.com|enfermeiro|doutor|professora Universitária|universidade do Estado de Santa Catarina ; Natani Cordeiro Batista|natanicordeiro@gmail.com|estudante de Enfermagem|estudante|estudante|universidade do Estado de Santa Catarina ; Andreia Cristina Dall’ Agnol|enf-andreiacristina@bol.com.br|enfermeiro|especialista|professora Universitária|universidade do Estado de Santa Catarina ; Denise Antunes de Azambuja Zocche|denise.zocche@udesc.br|enfermeiro|doutor|professora Universitária|universidade do Estado de Santa Catarina

Resumo:
**Introdução**: Em 2013, com o lançamento da Política Nacional de Saúde Integral da população LGBT¹ e com a ampliação do debate sobre as políticas de acesso aos serviços de saúde, ampliou-se o número de investigações sobre o tema. **Objetivo: **Analisar a produção científica nacional sobre o acesso de mulheres transexuais aos serviços de saúde. **Metodologia: **Trata-se de revisão integrativa da literatura realizada entre março e agosto de 2018, nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, Banco de Dados de Enfermagem e _Scientific Eletronic Library Online._ **Resultados: **Foram encontradas 217 produções sendo selecionados 16 artigos. Eles concentraram-se em três grandes eixos temáticos: (1) A atenção às mulheres transexuais que vivem com HIV/AIDS, (2) O processo transexualizador e, com apenas três estudos, o acesso à Atenção Primária. Dentre as principais barreiras de acesso identificadas pelos estudos, estavam a discriminação, com destaque ao desrespeito ao nome social, e a própria violência estrutural à qual estas mulheres estão expostas pela negação dos direitos de ser, estar e ter. **Conclusões: **Evidencia-se uma necessidade de ampliação do debate sobre esta temática, sobretudo no campo da Atenção Primária. A integralidade do cuidado também parece ser constructo urgente de reflexão, uma vez que o cuidado para esta população parece estar restrito ao processo transexualizador e às infecções sexualmente transmissíveis. **Implicações para a enfermagem**: Mostrou-se necessária a inclusão desta discussão nos cenários acadêmico e institucional a fim de proporcionar possibilidade de reflexão e mudança prática.** **


Referências:
¹Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Política Nacional de Saúde Integral da população LGBT. Ministério da Saúde; 2013; ² MELLO, Luiz et al. Políticas de saúde para LGBT no Brasil: em busca de universalidade, integralidade e equidade. Rev. Sexualidade, Saúde e Sociedade. Rio de Janeiro, 2011.