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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8600030


8600030

SER JOVEM UNIVERSITÁRIO EM TEMPOS DE IST/AIDS: O CONHECIMENTO COMO INSTRUMENTO DE CUIDADO E PREVENÇÃO

Autores:
Taina Freitas Chaves|tainafchaves.tfc@gmail.com|estudante de Graduação Em Enfermagem|estudante de Graduação Em Enfermagem|bolsista Proinc/cesva|centro de Ensino Superior de Valença - Cesva/faa ; Keila Pereira da Silva|keilaps1997@gmail.com|estudante de Graduação Em Enfermagem|estudante de Graduação Em Enfermagem|bolsista Proinc/cesva|centro de Ensino Superior de Valença - Cesva/faa ; Jessica Freitas de Azevedo|jssazevedo@outlook.com|estudante de Graduação Em Enfermagem|estudante de Graduação Em Enfermagem|bolsistas Iniciação Científica Faperj|centro de Ensino Superior de Valença - Cesva/faa ; Ana Clara da Silva Souza|kacaia95@hotmail.com|estudante de Graduação Em Enfermagem|estudante de Graduação Em Enfermagem|bolsista Proinc/cesva|centro de Ensino Superior de Valença - Cesva/faa ; Marcio Martins da Costa|mmc.marcio.martins@gmail.com|enfermeiro|doutor Em História das Ciências E das Técnicas E Epistemologia Pelo Hcte/ufrj.|professor Adjunto E Diretor da Faculdade de Enfermagem –fev E Diretor do Núcleo de Ensino À Distância do Centro ; Ana Paula Munhen de Pontes|ana.munhen@faa.edu.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem Pelo Ppgenf/uerj.|professora Adjunta, Coordenadora do Núcleo de Práticas da Fev E Coordenadora de Pesquisa do Centro de Ensino Superior de Valença. Cesva/faa. Valença/rj|cen

Resumo:
Quando ocorre uma transferência inesperada durante o trabalho de parto, as mulheres são afetadas pela interrupção de suas expectativas anteriores em relação ao local de escolha para o parto e se tornam muito vulneráveis, necessitando de maior atenção por parte dos profissionais na maternidade.1,2 O presente estudo objetiva descrever a experiência de uma enfermeira obstétrica quanto ao uso de tecnologias leves no cuidado à parturientes que vivenciaram a peregrinação. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, concretizado durante a vivência no Centro Obstétrico do Hospital Regional, situado em Arapiraca-AL, no período de fevereiro de 2015 à março de 2017. No início de cada plantão, sempre era realizado o acolhimento de enfermagem a todas as parturientes com histórico de peregrinação, classificando-as quanto ao tempo de espera para atendimento médico, mediante as queixas relatadas e as condições clínicas que definiam o grau de risco apresentado. Durante o acolhimento, foi desenvolvida, cuidadosamente, uma escuta ativa das parturientes, a fim de encorajá-las à expressarem seus medos, dúvidas e angústias. O incentivo à presença de um acompanhante antes, durante e após o parto, o estabelecimento de uma relação de ajuda-confiança, o respeito à privacidade e às escolhas das mulheres, a realização de massagens de conforto, o apoio psicológico e a inclusão de informações sobre a finalidade e a importância de cada procedimento antes de serem executados, foram algumas das tecnologias leves utilizadas durante a assistência de enfermagem. Evidenciou- se que o emprego dessas práticas proporcionaram às parturientes um cuidado mais humanizado, com aumento da confiança e protagonismo dessas mulheres durante o processo do parto e nascimento. Logo, a experiência se tornou muito gratificante para a enfermeira e seu trabalho foi de fundamental importância para garantir uma melhor qualidade da assistência prestada às parturientes que vivenciaram a peregrinação em busca de assistência nas maternidades.


Referências:
1 Silva ALS, Almeida LCG. Vivência de mulheres frente à peregrinação para o parto. Rev. Eletrôn. Atualiza Saúde. 2015 Jul/Dez; 2(2):7-19. 2 Kuliukas, L. Women’s experience of intrapartum transfer from a western australian birth centre co-located to a tertiary maternity hospital. BMC Pregnancy and Childbirth, London. 2016; 16:1-33.