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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8529368


8529368

Desenvolvendo habilidades sociais: Relato de experiência do residente de enfermagem

Autores:
Rafaela Ghiraldi Rocha|rafaela.gr_@hotmail.com|enfermeira|bacharel|residente Em Gerência dos Serviços de Enfermagem|universidade Estadual de Londrina-pr/brasil ; Aline Aparecida Oliveira Moreira||enfermeira|mestre Em Enfermagem|doutoranda Em Enfermagem|universidade Estadual de Londrina ; Juliana Vicente de Oliveira Franchi||enfermeira|especialista Em Enfermagem Médico-cirúrgica E Em Gestão Em Saúde|mestranda Em Enfermagem|universidade Estadual de Londrina ; Mariana Guimarães Cardoso||enfermeira|especialista Em Gerência dos Serviços de Enfermagem|mestranda Em Enfermagem|universidade Estadual de Londrina ; Patrícia Aroni|aronipatricia@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Colaboradora do Departamento de Enfermagem|universidade Estadual de Londrina ; Maria do Carmo Fernandez Lourenço Haddad||enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Associada do Departamento de Enfermagem|universidade Estadual de Londrina

Resumo:
A dengue é uma doença endêmica em mais de 100 países, incluindo o Brasil. Sua incidência mundial aumentou 30 vezes nas últimas 3 décadas, apresentando-se como uma das principais doenças transmitidas por mosquitos. A região de tríplice fronteira merece ênfase, pois apresenta condições favoráveis para a transmissão do vírus, devido ao seu elevado fluxo de indivíduos e cenários urbanos marcados por desigualdades sociais. Este estudo teve como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico dos infectados pela dengue no período de 2012 a 2017, na região brasileira da tríplice fronteira Brasil-Argentina- Paraguai. Os dados referentes às características sociodemográficas foram obtidas junto à Vigilância Epidemiológica e o Centro de Controle de Zoonoses do município. Observou-se que os indivíduos mais acometidos pela doença foram os do sexo feminino (55%). As faixas etárias mais acometidas foram de 10 a 19 anos (19%) e 20 a 29 anos (20%). Destacando os anos de 2013 (20%) e 2016 (60%), que apresentaram os maiores números de casos confirmados. Conclui-se que o perfil epidemiológico da dengue no município é caracterizado por diversos fatores, dentre eles, sociodemográficos e pode variar conforme a faixa etária e sexo. Com base em nossa pesquisa, sugere-se que sejam conduzidas pesquisas avaliando-se os determinantes da dengue no município e que a abordagem da doença considere o perfil descrito nesta pesquisa para implementar, instrumentos ou maneiras de realizar o manejo da dengue, de forma mais eficiente, integrada e distributiva, auxiliando no planejamento de estratégias de prevenção e na sua dinâmica de transmissão no município.


Referências:
GUZMAN MG, HARRIS E. Dengue. The Lancet. 2015, 31(4): p.453-465.