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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8508292


8508292

USO DAS REDES SOCIAIS PARA EDUCAR EM SAÚDE: PAPEL DA ENFERMAGEM

Autores:
Rafaeli Musial Scorupski|rmscorupski@hotmail.com|acadêmica de Enfermagem|bacharelado Em Enfermagem|estudante|universidade Estadual de Ponta Grossa ; Luciana Julek|lucianajuleka@hotmail.com|acadêmica de Enfermagem|bacharelado Em Enfermagem|estudante|universidade Estadual de Ponta Grossa ; Larissa Stefani|larissastefani_2@hotmail.com|acadêmica de Enfermagem|bacharelado Em Enfermagem|estudante|universidade Estadual de Ponta Grossa

Resumo:
**RESUMO ** ![](file:///C:/Users/Morgana/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image001.png) A hemotransfusão consiste na transferência de sangue ou de um dos seus componentes através da administração endovenosa de um indivíduo doador para um receptor.      O cenário de reações adversas e morte contido na história da terapêutica demandou a criação de políticas públicas de saúde. Atualmente, a Portaria 158/16 MS/GM é o regulamento técnico vigente que recomenda as boas práticas no ciclo do sangue e institui condutas para os profissionais consolidarem na assistência. **Objetivo**: Analisar o ato transfusional realizado pelo profissional de Enfermagem em ambiente hospitalar quanto aos riscos, embasados na observância da Portaria 158/16. **Metodologia**: Pesquisa descritiva de abordagem quantitativa de natureza aplicada por estudo de campo, realizada num hospital da macrorregião da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí, no qual foi aplicado um instrumento baseado na escala de _Likert_ aos profissionais de enfermagem atuantes na terapêutica transfusional. Para a análise, as questões foram divididas por etapa de desenvolvimento, sendo: Antes, Durante e Depois da hemotransfusão. **Resultados**: A primeira análise evidenciou que 57,14% preenchem o requisito de qualificação/habilitação e desenvolvem os cuidados com boa margem de segurança. Referente aos cuidados durante a hemotransfusão, observou-se fragilidades na avaliação periódica do enfermeiro, no tempo em o hemocomponente pode ser mantido em ambiente e no tempo total da hemotransfusão. Depois do ato transfusional, identificou-se vulnerabilidade na aferição dos sinais vitais e no seguimento investigativo nos casos de reações transfusionais. Conclusão: O estudo possibilitou identificar que alguns mecanismos exigidos são desenvolvidos em boa margem de segurança ao receptor durante a hemotransfusão, todavia, se contatou existência de vulnerabilidades para eventos adversos.  Em suma, os requisitos pesquisados exigidos pela Portaria não são cumpridos em todas as vezes que acontece a Hemotransfusão, o que permite dizer que há acréscimo  de riscos, já que a terapêutica é inerentemente perigosa e não comporta deslize de conduta. **Palavras-chaves**: Transfusão Sanguínea.  Enfermagem médica e cirúrgica. Segurança do paciente.


Referências:
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. MARCO CONCEITUAL E OPERACIONAL DE HEMOVIGILÂNCIA: Guia para Hemovigilância no Brasil. Brasília- DF: ANVISA, 2015, p. 7. BELLO, Ana Clara, et al. Segurança do paciente e qualidade em serviço de saúde. IN: BRASIL. Guia para o uso de Hemocomponentes. 2. ed. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília – DF: Ministério da Saúde, 2015. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 158 de 04 de fevereiro de 2016. Redefine, Regulamento Técnico de Procedimentos Hemoterápicos. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 05 de fevereiro de 2016. Seção I, p. 1 - 3,8,11,30 - 34, 43, 47 e48. COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução 0511/2016. Aprova a Norma Técnica que dispõe sobre a atuação de Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem em Hemoterapia Disponível em: Acesso em: 23 de mai. de 2016. COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução 358/2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do processo de enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem, e dá outras providencias. Brasília-DF, 2009. Acesso em: 30 de abr. de 2017.