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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8480728


8480728

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM HOME CARE A PACIENTES COM DOENÇA DE HUNTINGTON

Autores:
Laryssa Milena dos Santos Macêdo da Silva|laryssamacedo18@hotmail.com|estudante de Graduação|estudante de Graduação|estudante de Graduação|universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas ; Julya Thereza dos Santos Paixão|julya_thereza25@hotmail.com|estudante de Graduação|estudante de Graduação|estudante de Graduação|universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas ; Jadson Nascimento Barbosa|jadsonnb@gmail.com|estudante de Graduação|estudante de Graduação|estudante de Graduação|universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas ; Tales Luiz dos Santos Gomes|talesluiz77@gmail.com|estudante de Graduação|estudante de Graduação|estudante de Graduação|universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas ; Rawelem Gomes de Amorim|rawelem_gomes@hotmail.com|estudante de Graduação|estudante de Graduação|estudante de Graduação|universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas

Resumo:
**Introdução: **O monitoramento dos casos de mortes infantis e fetais é uma das atribuições dos Comitês de Prevenção do Óbito Materno, Infantil e Fetal,1 que realizam a vigilância desses óbitos analisando as situações que contribuíram para o desfecho, a fim de delinear estratégias para sua evitabilidade.1-2 **Objetivo: **Caracterizar e descrever as situações de risco à saúde relacionadas aos casos de óbitos infantis e fetais ocorridos em Florianópolis, no período 2007-2016. **Métodos: **estudo transversal, descritivo, realizado com dados registrados em atas de reuniões do Comitê de Prevenção do Óbito Materno, Infantil e Fetal ocorridos em Florianópolis, de janeiro de 2007 a dezembro de 2016. **Resultados**: Dentre as situações de risco à saúde registradas, as maiores proporções foram: situações maternas desfavoráveis relacionadas ao pré-natal (54,8%), situações maternas desfavoráveis relacionadas ao parto (89,3%), situações desfavoráveis relacionadas à criança (76,2%) ou ao feto (91,2%) e outras situações associadas aos hábitos maternos (55,9%). Situações desfavoráveis em relação aos serviços de saúde também colaboraram com a ocorrência de óbitos evitáveis, sendo 24,1% ligadas à atenção primária, 5,4% à atenção secundária e 21,8% à atenção terciária de saúde. **Conclusão**: A maioria dos casos está relacionada com situações infantis e maternas desfavoráveis relacionadas ao pré-natal, evidenciando a fragilidade nas condutas e práticas de atenção à saúde da mulher e da criança.  **Implicações para a Enfermagem: **Compreender as situações de risco à saúde que levaram ao óbito infantil e fetal  possibilita o redirecionamento da assistência de enfermagem para prevenir a ocorrência de novos óbitos por situações semelhantes.


Referências:
1 Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Manual de vigilância do óbito infantil e fetal e do Comitê de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal. Brasília: Ministério da Saúde; 2009 [citado 2015 nov 3]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_obito_infantil_fetal_2ed.pdf 2 Ruoff AB, Andrade SR, Schmitt MD. Atividades desenvolvidas pelos comitês de prevenção do óbito infantil e fetal: revisão integrativa. Rev. Gaúcha Enferm.. 2017; mar; 38(1):e67342. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1983-1447.2017.01.67342