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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8458690


8458690

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PACIENTE COM HÉRNIA HIATAL E PANCREATITE AGUDA

Autores:
Jackeline de Oliveira Castro|jack.olivercastro@hotmail.com|acadêmico|acadêmico|acadêmico de Enfermagem|universidade Federal do Maranhão ; Fernando Lobão Camelo|fernando.ibao@gmail.com|acadêmico|acadêmico|acadêmico de Enfermagem|universidade Federal do Maranhão ; Luanna Alves dos Santos|luanna_ztu@hotmail.com|acadêmico|acadêmico|acadêmico de Enfermagem|universidade Federal do Maranhão ; Mônica Oliveira Silva|oliveira.monica29@hotmail.com|acadêmico|acadêmico|acadêmico de Enfermagem|universidade Federal do Maranhão ; Vanessa de Sousa|vanessasousa17@hotmail.com|acadêmico|acadêmico|acadêmico de Enfermagem|universidade Federal do Maranhão ; Renata de Cassia Coelho Pires|renatacoelhopires@hotmail.com|docente|mestre|docente de Enfermagem|universidade Federal do Maranhão

Resumo:
As doenças da coluna têm um forte impacto na sociedade, constituem um importante problema de saúde pública e exibem proporções epidêmicas. A Escola de Coluna é uma forma de tratamento que busca educar quanto ao funcionamento do organismo e exercícios, visando à conscientização do indivíduo quanto à sua doença e à mudança dos hábitos de vida. **Objetivo**: Comparar dois modelos de Escola da Coluna e seus efeitos na dor, funcionalidade e qualidade de vida de indivíduos com dor lombar. **Metodologia**: Após levantamento situacional das Escolas existentes nas Unidades de Saúde do município de Curitiba foi proposto um material didático teórico para uso dessas Escolas e realização do estudo. Os dois grupos (com e sem material didático) foram comparados por meio dos seguintes instrumentos: Escala Visual Analógica da Dor (EVA), Roland Morris (funcionalidade) e do questionário de qualidade de vida (SF36), os quais foram aplicados no primeiro e no último dia de intervenção da escola. **Resultados**: Não houve significância estatística para a EVA, RM e para os 8 domínios do SF36 na comparação dos dois grupos, porém observamos melhora significativa nos três instrumentos dentro de cada grupo. A melhora da dor foi significativa no grupo sem material e a funcionalidade evoluiu nos dois grupos. Não encontramos melhora nos domínios Aspectos Sociais e Saúde Mental do SF36. **Conclusões**: A Escola de Coluna, é uma forma de tratamento que diminui a dor e melhora a capacidade funcional e a qualidade de vida dos indivíduos com dor lombar. **Implicações para a Enfermagem**: A proposta das Escolas de Coluna engloba ações educativas, e considerando o profissional Enfermeiro como protagonista nestas ações além de elo de ligação com a equipe multidisciplinar, principalmente na Atenção Primária, reforçamos a importância do envolvimento deste profissional neste processo, assim como da relevância deste assunto na abordagem do cuidado.


Referências:
1. Devasahayam AJ, Lim CKS, Goh MR, You JPL, Pua PY. Delivering a Back School Programme with a Cognitive Behavioural Modification: A Randomised Pilot Trial on Patients with Chronic Non-specific Low Back Pain and Functional Disability. Proceedings of Singapore Healthcare▪ Volume. 2014;23(3):218. 2. Garcia AN, Gondo FLB, Costa RA, Cyrillo FN, Costa LOP. Effects of two physical therapy interventions in patients with chronic non-specific low back pain: feasibility of a randomized controlled trial. Revista Brasileira de Fisioterapia. 2011;15:420-7. 3. Nogueira HC, Navega MT. Influência da escola de postura na qualidade de vida, capacidade funcional, intensidade de dor e flexibilidade de trabalhadores administrativos. Fisioter Pesq. 2011;18(4):353-8. 4. Noll M, Vieira A, Darski C, Candotti CT. Escolas posturais desenvolvidas no Brasil: revisão sobre os instrumentos de avaliação, as metodologias de intervenção e seus resultados. Revista Brasileira de Reumatologia. 2014;54(1):51-8. 5. van Middelkoop M, Rubinstein SM, Kuijpers T, Verhagen AP, Ostelo R, Koes BW, et al. A systematic review on the effectiveness of physical and rehabilitation interventions for chronic non-specific low back pain. European Spine Journal. 2011;20(1):19-39.