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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8453024


8453024

REFORMA PSIQUIÁTRICA E POLÍTICA DE HUMANIZAÇÃO: CUIDADO EM ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL

Autores:
Jessica do Nascimento Rezende|jessiiica_rezende@hotmail.com|enfermeira|enfermeira Residente Em Saúde Mental|enfermeira Residente Em Saúde Mental|instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro ; Luzimar Aparecida Borba Paim||enfermeira|professor Assistente. Fmp-fase Petrópolis. Enfermeira do Cti Adulto do Hospital Municipal Miguel Couto-rj.|professor Assistente. Fmp-fase Petrópolis. Enfermeira do Cti Adulto do Hospital Municipal Miguel Couto-rj.| ; Alex Leonardo de Souza||enfermeiro|enfermeiro Residente Em Terapia Intensiva. Fmp-fase Petrópolis.|enfermeiro Residente Em Terapia Intensiva. Fmp-fase Petrópolis.|fmp-fase Petrópolis. ; Debora Ribeiro Cardoso||enfermeira|mestre Em Enfermagem.|enfermeira do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro.|instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro ; Rogéria Maria Nascimento||enfermeira|mestre Em Enfermagem.|enfermeira do Caps Ad Nova Iguaçu|caps Ad Nova Iguaçu

Resumo:
**Introdução: **O sobrepeso infantil aumentou 33% de 2000 a 20161, sendo comumente acompanhado de comorbidades2. A participação da família é fundamental para redução destes índices, pois são os principais fornecedores da dieta e incentivadores de hábitos de vida saudáveis ou não3. **Objetivo:** Compreender a percepção de familiares sobre o acontecimento da obesidade infantil. **Metodologia: **Estudo qualitativo, realizado com 12 familiares de crianças de 6 a 12 anos incompletos, identificadas com obesidade pelo Programa Saúde na Escola, no município de Cascavel, PR. Os dados foram coletados por meio de entrevista, em períodos de 2016, 2017 e 2018 e submetidos à análise de conteúdo. Aprovado pelo Comitê de Ética sob CAAE nº 60942716.8.0000.0107. **Resultados: **Identificadas as categorias Entendimento sobre a obesidade; Negação da família sobre a obesidade de suas crianças; Níveis de atividade física menores do que a necessidade da criança; Autonomia das crianças na escolha e consumo alimentar; Doenças associadas à obesidade; Intervenções requeridas pelos familiares. **Conclusão: **As famílias não percebem as crianças como obesas, dificultando intervenções ativas pelas mesmas; disponibilizam alimentos que agradam o paladar infantil, por vezes como forma de recompensa, e não incentivam estilo de vida saudável, já que nem os mesmos seguem. **Contribuições para a Enfermagem:** aponta-se necessidade de intervenções conjuntas e integradas de profissionais de saúde e sociedade para promoção da saúde e prevenção de doenças das crianças identificadas com obesidade.


Referências:
1. World Health Organization (WHO). World health statistics 2017: monitoring health for the SDGs, Sustainable Development Goals. Geneva: World Health Organization; 2017. 2. Ebbeling CB, Pawlak DB, Ludwing DS. Childhood obesity: public-health crisis, common sense cure. The Lancet 2002; 360: 473-482. 3. Giuliano R & Carneiro CE. Fatores associados à obesidade em escolares. J. Pediatr. 2004; 80: 17 -22.