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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8446129


8446129

QUALIDADE DE VIDA DE PORTADORES DE ÚLCERAS VASCULOGÊNICAS: ARTICULAÇÕES ENTRE REPRESENTAÇÕES SOCIAIS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

Autores:
Nathália Gomes|nathy_nnunes@yahoo.com.br|enfermeira|mestre Em Enfermagem|enfermeira|universidade Federal do Rio de Janeiro /ufrj ; Rafael Celestino da Silva|rafaenfe@yahoo.com.br|enfermeiro|doutor Em Enfermagem|professor|universidade Federal do Rio de Janeiro /ufrj ; Lara Mariana Monteiro de Santa Rosa|laradesantarosa@gmail.com|enfermeira|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|universidade Federal do Rio de Janeiro /ufrj ; Fabiana Cabral Arantes Torres|fabiana.cabral60@gmail.com|enfermeira|enfermeira|enfermeira|universidade Castelo Branco

Resumo:
INTRODUÇÃO: Ao dialogarmos com o mundo em relação a saúde das mulheres rurais observamos que não há diferenças em relação ao Brasil no que diz respeito ao difícil acesso aos serviços de saúde e piores índices de prevenção, diagnóstico e tratamento voltados para saúde sexual e reprodutiva1. Objetivo: Discutir quais são as implicações que as representações de ser mulher no contexto rural trazem para a atenção à saúde sexual e reprodutiva. METODOLOGIA: Estudo de natureza qualitativa e descritiva sustentado pela Teoria das Representações Sociais enquanto conjunto teórico-metodológico, tendo como cenário o município de Santa Rita de Ibitipoca no estado de Minas Gerais. As participantes são mulheres que vivem na área rural e estão cadastradas na Estratégia Saúde da Família (ESF). RESULTADOS: Consideramos que o presente estudo possibilitará revelar o saber, a identidade, a orientação e a justificativa das práticas dessas mulheres relacionadas a saúde sexual e reprodutiva e desta forma acessar as dimensões das condições socioculturais possibilitando a criação de estratégias que melhorem suas condições de saúde sexual e reprodutiva. CONCLUSÃO: Muitos são os desafios apresentados na oferta de serviços de saúde equânimes a população rural, principalmente para as mulheres que trazem consigo marcas culturais e sociais que as colocam em uma posição de submissão estando mais vulneráveis a violência de gênero que reflete diretamente na saúde sexual e reprodutiva. IMPLICAÇÕES PARA ENFERMAGEM: Esperamos que a pesquisa em tela proporcione uma reflexão crítica sobre as repercussões que as questões de gênero trazem para a saúde sexual e reprodutiva dessas mulheres o que é fundamental para enfermagem a qual está na linha de frente dos cuidados a essas mulheres através da ESF.


Referências:
1- The american college of obstetricians and gynecologists. Health Disparities in Rural Women. Obstetrics & Gynecology. 2014. 123(2):384-388