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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8361331


8361331

Sentimentos vivenciados por profissionais da enfermagem que atuam na Rede de Proteção de Adolescentes em um Distrito Sanitário no Município de Curitiba - PR

Autores:
Ana Paula Machado Marques|anapmachado@sms.curitiba.pr.gov.br|enfermeiro|mestranda No Programa de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Paraná.|enfermeira Na Prefeitura Municipal de Curitiba|universidade Federal do Paraná ; Jéssyca Slompo Freitas|jessyca_sfreitas@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem.|doutoranda Em Enfermagem No Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Universidade Federal do Paraná|universidade Federal do Paraná ; Liliana Muller Larocca|lilianamlarocca@gmail.com|enfermeira|doutora Em Educação|professora do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Universidade Federal do Paraná.|universidade Federal do Paraná ; Flaviane Marizete Limas|flavianemlimas@gmail.com|enfermeira|mestranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Universidade Federal do Paraná|enfermeira Na Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais|universidade Federal do Paraná

Resumo:
Introdução: Síndrome Zika Congênita (SZC) continua sendo um problema de saúde pública que afeta 27 países1. Bexiga neurogênica (BN), uma das sequelas2, altera o esvaziamento vesical e aumenta o risco de lesão renal. Objetivo: Identificar alterações urológicas e demandas de cuidado de enfermagem que garantam melhor prognóstico na criança com SZC e BN. Metodologia: Pesquisa quantitativa, descritiva, incluindo crianças com SZC assistidas no ambulatório de urodinâmica pediátrica, IFF/FIOCRUZ. Avaliamos idade, sexo, microcefalia, diagnóstico urodinâmico, resíduo pós-miccional e indicação do cateterismo intermitente limpo (CIL), de acordo com dados de consultas e avaliação urodinâmica. Projeto aprovado pelo CEP-IFF e financiado (MCTIC/FNDCT - CNPq/MEC - CAPES/MS-Decit - Prevenção e Combate ao vírus Zika). Resultados: Foram incluídas 69 crianças, a maioria (52,17%) do sexo feminino, com idade entre 3 meses e 2 anos de vida. Destas, 89,85% tinham bexiga hiperativa e 46,37% deixaram resíduo pós-miccional maior que 20% da capacidade vesical.  O CIL foi indicado em todas, mas apenas 15,6% compareceram ao treinamento marcado para iniciar o procedimento. Uma das responsáveis compareceu para o treinamento depois de 8 meses da indicação, durante internação da criança por infecção urinária e dilatação renal devido à dificuldade de esvaziamento vesical. Conclusão e próximos passos: 1- Apesar da indicação do cateterismo e da alta frequência do resíduo pós-miccional, poucas famílias aderiram ao CIL. 2- Este comportamento é distinto do observado com pacientes de bexiga neurogênica com Mielomeningocele3.  3- Manter um esvaziamento vesical adequado é importante para prevenir ITU e lesão renal. 4- Identificamos uma oportunidade para a atuação da enfermagem monitorando o esvaziamento vesical destas crianças durante as consultas ambulatoriais, orientando e desenvolvendo um vìnculo de confiança com a família e capacitando o responsável para a realização do cateterismo intermitente limpo.


Referências:
1. PAHO. Regional Zika Epidemiological Update (Americas) August 25, 2017 [Internet]. 2017. Available from: http://www.paho.org/hq/index.php?option=com_content&view=article&id=11599&Itemid= 2. Costa Monteiro LM, Cruz GN de O, Fontes JM, Saad Salles TRD, Boechat MCB, Monteiro AC, et al. Neurogenic bladder findings in patients with Congenital Zika Syndrome: A novel condition. Damaser M, editor. PLOS ONE. 2018 Mar 1;13(3):e0193514. 3. Costa Monteiro LM, Cruz GO, Fontes JM, Vieira ETRC, Santos EN, Araújo GF, et al. Early treatment improves urodynamic prognosis in neurogenic voiding dysfunction: 20 years of experience. J Pediatr (Rio J) [Internet]. 2017 Apr [cited 2017 Jun 19]; Available from: http://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0021755717303029