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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8354700


8354700

O PAPEL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO CUIDADO HUMANIZADO PRESTADO AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Autores:
Monica Vanessa Moro de Campos|monicansm@hotmail.com|enfermeiro|especialista|enfermeiro|universidade Federal de Santa Catarina ; Juliana Escandiel|julianaescandiel38@gmail.com|enfermeiro|especialista|enfermeiro|universidade Federal de Santa Catarina ; Daniela Soldera|danielasoldera@hotmail.com|enfermeiro|especialista|enfermeiro|universidade Federal de Santa Catarina ; Alana Clemes Assis|alanaclemes@yahoo.com.br|enfermeiro|especialista|enfermeiro|fundação Catarinense de Educação Especial ; Juliana Balbinot Reis Girondi|juliana.balbinot@ufsc.br|enfermeiro|doutora|professora|universidade Federal de Santa Catarina

Resumo:
A tuberculose (TB) é uma doença crônica prioritária, cujas ações de controle são conduzidas prioritariamente pelos serviços de Atenção Básica (AB)1. Neste cenário, destaca-se a atuação da equipe de enfermagem, que assume responsabilidades do Programa de Controle da TB contribuindo para desfechos favoráveis dos casos2-3 Considerando a importância desta equipe e dos registros para efetiva coordenação do cuidado, objetivou-se analisar o registro da assistência de enfermagem de doentes de TB acompanhados na AB. Estudo epidemiológico descritivo exploratório, tipo levantamento, restrospectivo, abordagem quantitativa, realizado em município paulista prioritário para controle da doença. Registros preconizados na assistência à TB (prontuários, ficha e livro de acompanhamento) de todos serviços de AB foram revisados utilizando-se instrumento estruturado. Utilizou-se Análise de Correspondência Múltipla (ACM) para investigar associação entre tipos de serviços(Unidades Saúde da Família (USF)/Unidades Básicas de Saúde (UBS) e variáveis do instrumento de registro. Adotou-se nível de significância 0,05. Analisaram-se 86 prontuários, em 23 serviços, 14 (60,8%) USF. Observou-se que equipe de enfermagem nas USF alcançaram melhores resultados quanto aos registros quando comparados às UBS nos seguintes aspectos: orientação para realizar exames, retorno de consultas, orientações para adesão tratamento, melhor preenchimento da tomada medicamentosa, data início de tratamento, resultado da 1ª e 2ª amostras baciloscopia de escarro, cultura de escarro e raio-x de tórax. Tal resultado pode relacionar-se ao processo de trabalho das USF, que trabalham com população adstrita reduzida, possibilitando melhor acompanhamento dos casos2-4. Os achados são subsídios para capacitações e sensibilização das equipes de enfermagem quanto à realização de registros de qualidade enquanto indicadores de qualidade da assistência prestada.


Referências:
1. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, Plano nacional pelo fim da tuberculose. Brasilia. Ministério da Saúde, 2017. 2. Almeida JB de, Ponce MAZ, Wysocki AD, Santos MLSG, Vendramini SHF. A Coordenação da assistência no controle da tuberculose na visão da equipe de enfermagem. Rev enferm UFPE on line. 2016, 10(Supl. 6):4727-34. 3. Oliveira DRC, Enders BC, Vieira CENK, Mariz LS. Avaliação da consulta de enfermagem aos pacientes com tuberculose na atenção primária à saúde. Rev. Eletr. Enf. 2016;18:e1153 4. Wysocki AD, Ponce MAS, Brunello MEF, Beraldo AA, Vendramini SHF, Scatena LM, Ruffino-Netto A, Villa TCS. Atenção Primária à Saúde e tuberculose: avaliação dos serviços. Rev Bras Epidemiol. 2017;20(1):161-15.