8337969 | Produção de Cuidado na Atenção Domiciliar: Experiência em um município de pequeno porte do estado do Rio de Janeiro. | Autores: Rayza de Oliveira de Castro|rayza.castro@hotmail.com|estudante de Enfermagem|acadêmica|bolsista de Iniciação Científica|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Viviany Souza Gonçalves|vivianysgoncalves@gmail.com|estudante de Enfermagem|acadêmica|orientanda do Projeto de Pesquisa|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Quézia da Silva Santos|queziassantos@gmail.com|estudante de Enfermagem|acadêmica|voluntária de Iniciação Científica|universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Resumo: Introdução: a violência contra o idoso é um grave e crescente problema de
saúde pública, pois aumenta a demanda nos serviços públicos e afeta qualidade
de vida da pessoa idosa trazendo consequências a curto, médio e longo prazo
para o idoso, família e sociedade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma
que 1 a cada 6 idosos é vítima de algum tipo de violência. Objetivo: descrever
o perfil epidemiológico dos casos de violência física contra idosos no Brasil.
Método: trata-se de um estudo descritivo e retrospectivo que incluiu todos os
casos de violência física contra idosos registrados no Sistema de Informação
de Agravos de Notificação (SINAN- NET) no período de 2010 a 2014 no Brasil.
Resultados: foram notificados 41.702 mil casos. Observou-se maior ocorrência
de notificações no ano de 2013 (16,4%), na região sudeste (30,1%) e no estado
de São Paulo (14,2%). Predominou o sexo masculino (31,5%), raça branca
(30,5%), com escolaridade referente ao ensino fundamental incompleto (12,1%).
A força corporal/espancamento (40,6%) foi a forma mais frequente, ocorrida
principalmente na residência (39,6%), com repetição de ocorrência (19,1%), e
tendo o filho como agressor (12,2%). A maioria dos idosos foram assistidos a
nível ambulatorial (26,6%) e tiveram alta (45,5%). Conclusão: A proporção de
idosos que sofreram violência física é maior que a esperada pela OMS,
configurando importante problema de Saúde Pública no Brasil. É necessário que
uma rede de proteção eficiente que envolva profissionais de saúde, delegacias
de proteção ao idoso em situação de violência e conselho do idoso para
identificar, atender, acompanhar e prevenir a ocorrência da violência.
Referências: Santana IO, Vasconcelos DC, Coutinho MPL. Prevalência da violência contra o idoso no Brasil: revisão analítica. Arq. Bras. Psicol. 2016; 68(1): 126-139. |