Imprimir Resumo


71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8325170


8325170

DESFECHO DA HOSPITALIZAÇÃO DE IDOSOS SUBMETIDOS À CORREÇÃO DE FRATURA DE FÊMUR: ASSOCIAÇÃO DE FATORES

Autores:
Carlos Alcantara|alcantaraenf@gmail.com|enfermeiro|mestrando Em Enfermagem Pela Universidade Estadual de Londrina, Pós Graduado Em Auditoria, Gestão E Planejamento Em Saúde E Saúde do Trabalhador|promotor de Saúde Pública|universidade Estadual de Londrina ; Mara Solange Gomes Dellaroza|maradellaroza@sercomtel.com.br|enfermeira|possui Graduação Em Enfermagem E Obstetrícia Pela Universidade Estadual de Londrina (1985), Mestrado Em Enfermagem Fundamental Pela Universidade de São Paulo (2000) E Doutorado Em Enfe

Resumo:
**Introdução: **Violência obstétrica institucional é todo ato do profissional de saúde que leve à apropriação indevida dos processos corporais e reprodutivos da mulher, impedindo a mulher de decidir sobre o seu corpo e sexualidade, o que impacta negativamente na qualidade de vida do binômio mãe-filho1-2**. Objetivo: **Compreender a violência obstétrica institucionalizada e sua relação com o modelo de atenção à saúde vigente. **Método: **Abordagem qualitativa, baseada no método Grounded Theory. Foram realizadas 29 entrevistas com enfermeiros, médicos, médicos residentes e residente de enfermagem, no período de julho de 2015 a dezembro de 2016, nas maternidades públicas de Florianópolis/SC. **Resultados: **a violência obstétrica institucional ocorre por parte dos profissionais da saúde de diversas formas, sendo física, psicológica, verbal, ou através de intervenções e procedimentos que, muitas vezes, são desnecessários. Relaciona-se com a formação dos médicos que foram formados no modelo intervencionista e que buscam perpetuá-lo e com o aumento do índice de cesáreas. O cuidado continua centrado nos profissionais e não no usuário. **Conclusão: **é preciso empoderar as mulheres desde o pré-natal para que elas tenham noção dos seus direitos e é preciso ter um diálogo com a sociedade e educar os homens a terem postura de respeito com a mulher o mais precocemente possível, principalmente, na formação universitária. **Implicações para enfermagem: **Cabe aos enfermeiros reverem a sua atuação junto às parturientes, zelando para prevenir e evitar a violência obstétrica institucional.


Referências:
1. World Health Organization (WHO). The prevention and elimination of disrespect and abuse during facility-based childbirth. [Internet] OMS; 2014 [cited May 14, 2016]. Available from: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/134588/3/WHO_RHR_14.23_por.pdf. 2. DINIZ, S. G. Gênero, saúde materna e o paradoxo perinatal. Rev. Bras. Crescimento Desenvolv. Hum., São Paulo (SP), 19(2): 313-26, 2009.