8313494 | PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS HOSPITALIZADOS: PRÁTICAS DOS ENFERMEIROS | Autores: Carla Rafaela Teixeira Cunha|ca_rafa_enf@hotmail.com|enfermeira|mestre|doutoranda|universidade Federal de Mato Grosso ; Thalita Tonial Pauletto|thalitapauletto@hotmail.com|enfermeira|mestre|residente|universidade Federal de Mato Grosso ; Annelita Almeida Oliveira Reiners|annereiners.ar@gmail.com|enfermeira|doutora|professora|universidade Federal de Mato Grosso ; Rosemeiry Capriata Souza Azevedo|rosemeirycapriataazevedo@gmail.com|enfermeira|doutora|professora|universidade Federal de Mato Grosso ; Abigail Roxana Nina Mamani||enfermeira|mestre|discente|ufmt ; Akeisa Dieli Ribeiro Dalla Vechia||enfermeira|mestre|discente|ufmt |
Resumo: A Simulação Realística (SR) é uma metodologia de treinamento por meio de
cenários clínicos e tecnologias, para favorecer a interatividade e a troca de
conhecimento. A comunicação é instrumento na humanização do cuidado e da
segurança do paciente, pois as relações interpessoais entre os indivíduos
permitem vínculos e cuidado seguro. OBJETIVO: relatar a oficina dos cinco
sentidos desenvolvida com estudantes de graduação em Enfermagem. MÉTODO:
estudo descritivo, relato de experiência a partir de simulação realística
aplicada por meio de 3 circuitos no laboratório de fundamentos. A atividade
foi desenvolvida com estudantes do quarto período do curso de Enfermagem de
uma instituição pública de ensino do município de Curitiba/PR na disciplina
Fundamentos, em Junho/2017. No primeiro circuito, tato e visão, os discentes
vendados foram instruídos gentilmente a colocar as mãos em caixas com objetos
diferentes ou menos comuns na prática profissional. No segundo, visão e
audição, os discentes vendados foram acomodados e conduzidos bruscamente na
cadeira de rodas até um leito. Simulou-se procedimentos nos estudantes, como:
assepsia, garroteamento, punção venosa e instalação de medicação, com
comunicação ríspida e inadequada aos princípios de segurança do paciente. No
terceiro circuito, paladar e olfato, às cegas e sem orientação, os discentes
foram apresentados a diferentes aromas e sabores. RESULTADOS: a vivência de
situações rotineiras aos usuários dos serviços de saúde despertou sentimentos,
como: medo, ansiedade, impotência, insegurança e dependência. Viabilizou
identificar as características definidoras e fatores relacionados de
diagnósticos de Enfermagem acerca da comunicação inadequada. Identificou-se a
inter-relação entre comunicação e segurança do paciente. CONCLUSÃO E
CONTRIBUIÇÃO PARA A PRÁTICA: a simulação realística contribuiu na construção
dos conhecimentos dos graduandos para uma prática humanizada e segura,
mediante a valorização da comunicação nos ambientes dos serviços de saúde,
conforme determina a portaria da segurança do paciente e o codigo de etica
profissional.
Referências: BROCA PV, FERREIRA MA. Processo de comunicação na equipe de enfermagem. Esc Anna Nery. 2015; 19 (3): 467-474.
Costa JGF, Aguiar ARC, Araújo ALLS, Basílio ABS, Costa RRO, Melo PD, et al. Práticas contemporâneas do ensino em saúde: reflexões sobre a implantação de um centro de simulação em uma universidade privada. Rev Bras Pesq Saúde. 2013; 15 (3): 85-90. |