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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8300119


8300119

TUTORIA DE ENFERMAGEM NA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores:
Sandra Mara Nunes Vicente da Silva|sandramarasilva70@gmail.com|enfermeira|especialista Em Saúde Coletiva|enfermeira|sms

Resumo:
**Introdução:**O descarte do sangue e hemocomponente deve ser realizado sempre que o produto for considerado inapropriado para a utilização(1). Conhecer os fatores associados é relevante para elencar ações de prevenção àqueles potencialmente evitáveis. **Objetivo:**Identificar os motivos de descarte de sangue total e hemocomponentes de hemocentros paranaenses. **Método: **estudo descritivo, retrospectivo de abordagem quantitativa e análise documental, cujos dados foram coletados a partir do Sistema Hemovida. Foram incluídos os casos notificados no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2015. Os motivos foram classificados em potencialmente evitáveis e não evitáveis e analisados por estatística descritiva. **Resultados:**foram descartadas 327.240 unidades, o que representou 30,5% do total de 1.072.090 produzidas; o plasma foi o hemocomponente mais frequentemente descartado (50,4%). Os principais motivos de descarte foram vencimento (21,9%), lipemia (12,8%) e sorologia reagente (8,4%). A análise demonstrou que 63,7% dos motivos de descarte foram considerados potencialmente evitáveis. **Conclusão:**considerando o expressivo potencial de evitabilidade de descarte de unidades de sangue e hemocomponentes, destaca-se a importância no planejamento de ações com vistas ao melhor uso, contribuindo para o máximo aproveitamento e redução de custos. **Contribuições para enfermagem: **é essencial que enfermeiros conheçam e atuem para a evitabilidade do descarte de sangue e hemocomponentes, contribuindo para o adequado uso dos recursos financeiros e respeito ao doador voluntário.


Referências:
1. Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 158 de 04 de fevereiro de 2016: redefine o regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos [internet]. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília; 2016. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0158_04_02_2016.html.