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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8268684


8268684

Relação entre antropometria e alimentação em adolescentes

Autores:
Kamila Caroline Minosso|kamiminosso@outlook.com|estudante|graduanda Em Enfermagem|estudante|universidade Estadual do Oeste do Paraná ; Mediury Moara Pissaia de Lima|m.mediury@gmail.com|estudante|graduanda Em Enfermagem|estudante|universidade Estadual do Oeste do Paraná ; Ariana Rodrigues da Silva Carvalho|arscarvalho@gmail.com|enfermeira|doutora Em Ciências|docente|universidade Estadual do Oeste do Paraná ; Sabrina Grassioli|sgrassiolli@bol.com.br|bióloga|doutora Em Ciências Biológicas|docente|universidade Estadual do Oeste do Paraná ; Gicelle Galvan Machineski|gmachineski@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|docente|universidade Estadual do Oeste do Paraná

Resumo:
Introdução:A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa, progressiva, com comprometimento nos neurônios motores superiores e inferiores, na maioria dos casos sem comprometimento cognitivo e sensorial. Está associada à morte do paciente em um tempo de três a quatro anos, geralmente por insuficiência respiratória. As causas da ELA são multifatoriais e sua incidência é de 1,4 a 1,6 por 100 mil habitantes. A progressão da fraqueza, a perda de independência física, a inexistência de cura, os temores sobre a morte e as preocupações diárias do paciente com uma doença grave como a ELA, fazem com que a perspectiva sobre a sua saúde se torne maior, influenciando a qualidade de vida. Objetivo: analisar a qualidade de vida de pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) por meio do instrumento ALSAQ-40. Método: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa. Participaram 30 pacientes com ELA de um centro de reabilitação e readaptação em Goiás, Brasil. Utilizou-se como instrumento o Questionário de Avaliação da ELA - ALSAQ-40, ficha de perfil sociodemográfico e clínico. A análise estatística foi realizada pelo programa SPSS® versão 16.0 e as comparações por meio do teste t e ANOVA.  Resultados e Discussão: Observa-se que houve distribuição homogênea em relação ao sexo e estado civil (solteiro e casado). A maioria dos pacientes possuía ensino médio e/ ou superior (60%), casa própria (73,3%), carro próprio ou da família (56,7%), renda familiar mensal entre 1 e 3 salários mínimos (62,1%), não possuía plano de saúde (60%)  e era da classe econômica C e D (53,3%). Na maioria dos pacientes, o tempo dos primeiros sinais e sintomas ao diagnóstico foi maior ou igual a um ano (56,7%), o tempo de evolução da doença foi de um a três anos (63,3%) , recebiam atendimento ambulatorial (76,7%), usava _Bilevel Positive Pressure Airway_ (Bipap) (76,7%) e cadeira de rodas (63,3%).Os pacientes tiveram todos os domínios do ALSAQ-40 afetados, sendo, mobilidade física (76,27) e atividades de vida diária (73,00) os mais prejudicados, comunicação (66,83) e função emocional (53,03) intermediários e comunicação (52,20) o menos afetado. Os domínios que mais tiveram relação com os aspectos sociodemográficos e clínicos foram mobilidade física e atividades de vida diária. Considerações finais: Conclui-se que a progressão rápida da doença acarreta prejuízo na qualidade de vida do paciente, principalmente na área física, mas há uma superação destas experiências vivenciadas, de acordo com o resultado obtido no domínio função emocional. O uso do instrumento específico de avaliação da qualidade de vida do paciente com ELA, ALSAQ-40 é indicado para elaboração de estratégias e planos de intervenção pela equipe multiprofissional.Implicações para enfermagem: O enfermeiro(a) participa da equipe multiprofissional e  deverá conhecer todos os aspectos que envolve a doença, como também aspectos que impactam  a qualidade de vida do paciente com ELA.


Referências:
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