Imprimir Resumo


71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8247640


8247640

"Vida": a arte na promoção de qualidade e longevidade no Programa UniversIDADE

Autores:
Gabriela Salim Spagnol|gabrielaspagnol21@hotmail.com|enfermagem|enfermeira E Mestra Em Ciências|doutoranda Em Ciências|universidade Estadual de Campinas ; Luiza Garcia Wellendorf|luizagwellendorf@gmail.com|educação Física|graduanda Em Educação Física|artista|universidade Estadual de Campinas ; Isabela Cristina Nogueira|n.isabela07@gmail.com|enfermagem|graduanda Em Enfermagem|pesquisadora|universidade Estadual de Campinas ; Mayra Bizari Silvestre|may.bizari@gmail.com|medicina|médica|artista|espaço Cultural Nas Alturas ; Alline Fernanda de Barros Camargo|camargoalline@live.com|fisioterapia|fisioterapeuta|mestranda Em Neurociências|universidade Estadual de Campinas

Resumo:
**Introdução:** A utilização de fantoches como recurso para coleta de dados em pesquisas com crianças e na educação em saúde tem recebido destaque na literatura. Eles possuem particularidades que permitem à criança se expressar abertamente além de emergir num ambiente propício para educação1-4. Conhecer alguns passos do uso desta estratégia pode incentivar e auxiliar enfermeiros na prática clínica e de pesquisa a utilizar tais potencialidades. **Objetivo:** Apresentar passos importantes na utilização de fantoches em entrevistas com crianças e em atividades de educação em saúde. **Método:** Analisar os resultados de pesquisa qualitativa prévia, que utilizou fantoches como estratégia de comunicação com crianças com diabetes mellitus tipo 1, além da realização de uma revisão narrativa sobre o tema. **Resultados:** Os fantoches facilitam a comunicação com crianças, a expressão de sentimentos, opiniões e experiências pessoais¹, permitindo a identificação de necessidades importantes para elaboração de um melhor plano de cuidados2-4 assim como promove aprendizado das mesmas em diferentes tópicos. Para isso, passos importantes devem ser considerados 1. Preparo do pesquisador; 2. Preparo do cenário e dos fantoches; 3. Interação pesquisador/fantoche/criança. **Conclusão:** O uso de fantoches tem facilitado a comunicação entre pesquisador/criança além de ser instrumento de várias estratégias educativas em saúde. Contudo, para eficácia deste método, é necessário que o profissional de saúde esteja preparado e conheça as particularidades do recurso. **Contribuições para enfermagem: **O enfermeiro deve considerar a estratégia dos fantoches em pesquisas qualitativas e na prática assistencial. O recurso fortalece o vínculo com a criança e configura-se como ferramenta que propicia a elaboração de um plano de cuidados mais próximo às necessidades das crianças.


Referências:
1.Sparapani VC; Jacob E; Montigny F; Pfeifer LI; Sposito AMP; Lima RAG; Nascimento LC. The use of puppets as a strategy for communicating with children with type 1 diabetes mellitus. Rev. Journal of Nursing Education and Practice. [Cited 2018 Aug 10] Available from: http://www.sciedu.ca/journal/index.php/jnep/article/viewFile/2232/2297. 2014; 4(2): 186-84. 2.Tilbrook A; Dwyer T; Reid-Searl K; Parson J. A review of the literature e The use of interactive puppet simulation in nursing education and children´s healthcare. Rev. Nurse Education in Practice. [Cited 2018 Aug 10] Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28024279. 2017; 22 (1): 73-9. 3.Reid-Searl K; Quinney L; Dwyer T; Vieth L; Nancarrow L; Walker B. Puppets in an acute paediatric unit: Nurse’s experiences. Rev. Collegian. [Cited 2018 Aug 10] Available from: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1322769616300920. 2017; 24 (1): 441-7. 4. Sposito AM, de Montigny F, Sparapani Vde C, Lima RA, Silva-Rodrigues FM, Pfeifer LI, Nascimento LC. Puppets as a strategy for communication with Brazilian children with cancer. Nurs Health Sci. 2016; 18(1):30-7. Epub 2015 Jul 15.