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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8143126


8143126

O PARADOXO ENTRE O SER E O FAZER DO ENFERMEIRO DA ATENÇÃO BÁSICA: “ENFERMEIRO DE PSF NÃO É ENFERMEIRO.

Autores:
Silvana Maria Coelho Leite Fava|silvanalf2005@yahoo.com.br|enfermeiro|doutor|docente|universidade Federal de Alfenas ; Camila Maria Silva Paraizo Horvath|camila-maria88@hotmail.com|enfermeiro|mestre|enfermeiro|universidade Federal de Alfenas ; Eliza Maria Rezende Dázio|elizadazio@yahoo.com.br|enfermeiro|doutor|docente|universidade Federal de Alfenas ; Eliane Garcia Rezende|elianeg1202@gmail.com|nutricionista|doutor|docente|universidade Federal de Alfenas ; Helena Megumi Sonobe|megumi@eerp.usp.br|enfermeiro|livre Docente|docente|escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo ; Rogerio Silva Lima|rogerio.lima@unifal-mg.edu.br|enfermeiro|mestre|docente|universidade Federal de Alfenas

Resumo:
**Introdução:** A empatia tem sido considerada uma habilidade interpessoal que torna o processo do cuidar mais humanizado e efetivo, sendo esta passível de ser adquirida durante a vida adulta. Quando o profissional da saúde é empático com os seus pacientes há uma melhora no prognóstico, maior satisfação com o serviço prestado e maior adesão destes ao tratamento, dentre outros1,2. **Objetivo:** identificar junto a literatura como as diferenças culturais podem influenciar no ensino e aprendizagem da empatia na formação de estudantes e profissionais da saúde. **Metodologia:** Estudo realizado através de _Scoping Review _conforme a proposta do _Joanna Briggs Institute_. A busca foi realizada nas bases de dados PubMed, LILACS, SCOPUS e Web of Science, executadas entre dezembro de 2017 à janeiro de 2018. **Resultados:** 07 estudos foram inclusos para amostra final por estes terem respondido a pergunta da pesquisa. Foi identificado diferença nos níveis de empatia entre diferentes países, etnias e raças. Os estudantes que participam de atividades artísticas, serviços comunitários, que gastam mais tempo com a família, religião e relacionamentos foram associados a maior nível de empatia1-3. **Conclusão: **A cultura pode influenciar de forma positiva ou negativa no nível de empatia dos estudantes, sendo necessário maior investigação dos fatores culturais que influenciam positivamente no desenvolvimento da empatia afim de tornar a assistência ao cuidado mais humanizada e efetiva e potencializar o ensino desta habilidade no contexto da saúde. **Contribuições ou implicações para Enfermagem:** O estudo da empatia implica para que os profissionais de enfermagem tenham um olhar mais integral e humanizado durante a assistência à saúde, além de contribuir para uma relação entre os próprios profissionais, tornando o trabalho interprofissional mais efetivo.


Referências:
1. Kim SS, Kaplowitz S, Johnston MV. The effects of physician empathy on patient satisfaction and compliance. Evaluation & the health professions. 2004 ; 27 (3): 237-251. 2. Dehning S, et al. Empathy without borders? Cross-cultural heart and mind-reading in first-year medical students. Ethiopian Journal of Health Sciences. 2013; 23 (2): 113–122. 3. Neumann M, et al. Empathy decline and its reasons: a systematic review of studies with medical students and residents. Academic medicine. 2011; 86 (8); 996-1009.