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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8131174


8131174

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE A TUBERCULOSE PULMONAR SOB A ÓTICA DA PESSOA QUE ADOECE E DE SEUS COMUNICANTES

Autores:
Edirlei Machado dos Santos|edirlei.ufms@gmail.com|enfermeiro|doutorado|professor do Magistério Superior|universidade Federal de Mato Grosso do Sul ; Carlos Sérgio Barbosa de Souza|sergiospan@hotmail.com|enfermeiro|garduação|enfermeiro|universidade Federal da Bahia ; Anneliese Domingues Wysocki|lilisew@yahoo.com.br|enfermeira|pós-doutorado|professora do Magistério Superior|universidade Federal de Mato Grosso do Sul ; Adriana Luiz Sartoreto Mafra|alsmafra@bol.com.br|enfermeira|mestranda|professora do Magistério Superior|universidade Federal de Mato Grosso do Sul ; Teresa Cristina da Silva Kurimoto|teresac@ufmg.br|enfermeira|doutorado|professora do Magistério Superior|universidade Federal de Minas Gerais ; Larissa da Silva Barcelos|barceloslari@gmail.com|enfermeira|doutorado|professora do Magistério Superior|universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Resumo:
**Introdução: **A promoção a saúde realizada pela atenção primaria, tem como um dos objetivos, não sobrecarregar a atenção secundaria. A HAS (Hipertensão Arterial Sistêmica) e DM (Diabetes Mellitus), são as maiores causas de hospitalizações no SUS1. Com isso foi criado o plano de reorganização da atenção primaria, para este grupo que possui estas doenças crônicas, além disso temos (HIPERDIA), que conta com reuniões mensais, ações educativas, estimulo a realização de atividades físicas, consultas com o enfermeiro, nutricionista, psicólogo, medico2. Enfim todo acolhimento necessário ao usuário para sua saúde.A população idosa representa os principais consumidores e os que mais se beneficiam da farmacologia moderna. Pelo menos 80% fazem uso de no mínimo um medicamento por dia. Desafiando condições naturais do envelhecimento e assim, arriscando o tratamento que é fundamental para a qualidade de vida, pois a eficácia do medicamento3 depende da correta utilização dos medicamentos.**Objetivo:** Avaliar a adesão medicamentosa em idosos ativos do HIPERDIA. **Material e Método:** estudo observacional de caráter transversal, descritivo, realizado com amostra de 147 idosos do Serviço social do comercio SESC, e do Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos HIPERDIA, que são acompanhados pelas suas Unidades Básicas de saúde UBS’s, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 60 anos, com aplicação do questionário sócio demográfico, e Brief Medication Questionare. Foi utilizado o teste X2, considerando como significância o valor de P≤ a 0,005. Para análise foi utilizado os programas: Excel (Microsolft Office®) o Bioestat® 5.3. **Resultados e Discussão:** Dos 147 idosos o perfil sociodemografico e cultural, media de faixa etária: 60 a 70 anos; Mora em casa própria: 88,3%; Estado Civil: viúvo 51,7%, Ocupação: aposentado ou pensionista 93,9%, Acompanhados:70,1%; Bebida alcoólica: 78,8% (afirmaram não/ nunca). Neste estudo houve a prevalência de mulheres, pois eram o maior número da amostra, porem as outras pesquisas se aproximaram do nosso estudo que observou um percentual entre 69,2% e 77%4,5,6.**Conclusão:** Concluímos neste estudo que a maioria mesmo sendo mulheres, com nível educacional, e renda familiar alta, e fazem parte do HIPERDIA, ou seja, (têm acesso a medicação gratuita). A maior taxa de adesão foi de 77,8%. Mesmo assim a taxa de adesão foi baixa. A taxa de adesão alta recomendável e de 80% .Contribuições para enfermagem avaliar a adesão medicamentosa na atenção primaria, no grupo de HIPERDIA, mostrando assim , que o equilibrio da relação entre Enfermeiro e usuario, é imprescindivel para a adesão medicamentosa, principalemente, na atenção primiaria , que têm como objetivos, promoção e prevenção. Fazendo com que a atenção secundaria e terciaria não seja sobrecarregada.


Referências:
1-SILVA, J. MANTOVANI, M. KALINKE, L. ULBRICH, E. Avaliação do programa de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus na visão dos usuários. Rev Bras Enferm.jul-ago; 68 (4): 626-32.2015. 2-SILVA, J. MANTOVANI, M. KALINKE, L. ULBRICH, E. Avaliação do programa de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus na visão dos usuários. Rev Bras Enferm.jul-ago; 68 (4): 626-32.2015. 3-FLORES, M;MENGUE, S. Uso de medicamentos por idosos em região sul do Brasil.revsaúde pública. 39 (6). 924-9. Porto Alegre. 2005. 4-TEIXEIRA, J;LEFÈVRE, F. A prescrição medicamentosa sob a ótica do paciente idoso. Rev Saúde Pública. 35(2):207-213.2001. 5-MAGNABOSCO, P. et.al. Analise comparativa da não adesão ao tratamento medicamentoso da hipertensão arterial sistêmica em população urbana e rural. Rev. Latino-Am. Enfermagem.23(1):20-7.jan.-fev 2015. 6-CARVALHO, A. et al.Adesão ao tratamento medicamentoso em usuários cadastrados no Programa Hiperdia no município de Teresina (PI).Ciênc. saúde coletiva vol.17 n.7. Rio de Janeiro. July 2012.