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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7954251


7954251

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS E CLÍNICAS ASSOCIADAS À FORÇA DE PREENSÃO MANUAL EM IDOSOS SUBMETIDOS AOS EXAMES PARA HABILITAÇÃO VEICULAR

Autores:
Tânia Maria Lourenço|taniamarlou@bol.com.br|enfermeira|doutoranda Em Enfermagem|chefia da Unidade de Urgência E Emergênica|hospital de Clínicas/ufpr ; Maria Helena Lenardt|curitiba.helena@gmail.com|enfermeira|doutora Em Filosofia da Enfermagem|professora Sênior do Ppgenf/ufpr|universidade Federal do Parana ; Susanne Elero Betiolli|susanne.elero@yahoo.com.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|docente do Curso de Enfermagem da Ufpr|universidade Federal do Paraná ; Clóris Regina Blanski Grden|reginablanski@hotmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|docente do Curso de Enfermagem da U.e. Ponta Grossa|universidade Estadual de Ponta Grossa ; Maria Angelica Binotto|manbinotto@yahoo.com|educadora Fisica|doutora Em Enfermagem|docente do Curso de Educação Física da U.e. Centro-oeste/pr|universidade Estadual do Centro-oeste ; Nathalia Hammerschmidt Kolb Carneiro|nathalia.kolb@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|enfermeira Pesquisadora|hospital Erasto Gaertner

Resumo:
O envelhecimento traz alterações na marcha do idoso aumentando a possibilidade de tropeços e quedas nessa fase da vida. Avaliou-se o reico de queda em idosos e os fatores associados. Estudo transversal em uma amostra de 175 idosos cadastrados nas Unidades de Saúde da Família do Município de Maracaçumé - MA. Dados coletados nos meses de maio a agosto de 2017. Utilizou-se questionário composto por 10 perguntas estruturadas para avaliar o perfil, e  a Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) que descreve a realização supervisionada de 14 tarefas da vida diária do idoso  avaliando o equilíbrio estático e dinâmico, como: alcançar algo, girar em torno de seu próprio eixo, transferir-se de um lugar para outro, permanecer em pé e levantar-se. Realizou-se análises descritivas dos dados e as associações entre o risco de queda pela Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), (Berg et al., 1992) e  demais variáveis. Estimou-se os odds ratios brutos com os respectivos intervalos de confiança de 95%. As variáveis com p<0,20 nas análises individuais foram testadas em modelo de regressão logística, permanecendo no modelo aquelas com p≤0,05. A prevalência de quedas em idosos foi de 53,9%. Houve associação significativa com o risco de queda para as variáveis idade (p<0,0001), gênero (p<0,02), presença de Osteoartrose (p<0,03), alteração na visão (p<0,006), presença de tontura, ter sofrido quedas (p<0,01),  já ter sido hospitalizado em decorrência de uma queda (p<0,002), ter ficado mais de três dias hospitalizado em decorrência de uma queda (p<0,03), ter sequelas de quedas (p<0,02) e ter medo de cair novamente (p<0,001). A enfermagem tem papel importante na prevenção de quedas de idosos, em virtude de suas intervenções preventivas. Neste estudo a prevalência de quedas em idosos foi alto e estão associados a fatores como idade, gênero, Osteoartrose e alteração na visão.


Referências:
REFERÊNCIAS Almeida LP, Brites MF, Takizawa MGMH. Quedas em idosos: fatores de risco. RBCEH. 2011 set-dez;8(3):384-91. Álvares LM, Lima RC, Silva RA. Ocorrência de quedas em idosos. Cad Saúde Pública. 2010 jan;26(1):31-40. IBGE. Diretoria de Pesquisas, Coordenação de trabalho e Rendimento. Pesquisa nacional por Amostra de Domicílio 2011-2012. Brasilia: IBGE; 2012. Lojudice DC, Laprega MR, Rodrigues RAP, Rodrigues Júnior AL. Quedas de idosos institucionalizados: ocorrência e fatores associados Rev Bras Geriatr Gerontol. 2010;13(3):403-12. Machado FCA, Costa APS, Pontes ALB, Lima KC, Ferreira MÂF. Dificuldades diárias associadas às próteses totais. Ciên Saúde Coletiva. 2013; 18(10): 3091-3100.