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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7907274


7907274

DESCARTE DE RESÍDUOS INFECTANTES

Autores:
Fernanda Idamares da Silva Souza|fernandaidamares22@gmail.com|graduação|graduando|estudante|universidade do Grande Rio ; Karen Reis da Silva|karenreis16@hotmail.com|graduação|graduando|estudante|universidade do Grande Rio ; Márcia Sabino de Barros Kuo|kton1968@globo.com|graduação|graduando|estudante|universidade do Grande Rio ; Juliana da Fonseca Rismo|juliana.rismo@gmail.com|graduação|graduando|estudante|universidade do Grande Rio ; Edgard José Grácio Ribeiro|edgardjgribeiro@hotmail.com|enfermeiro|pós Graduação|enfermeiro|universidade do Grande Rio

Resumo:
**INTRODUÇÃO: **A adolescência é uma fase da vida permeada por transformações biopsicossociais, requerendo uma atenção qualificada dos profissionais dos serviços de saúde¹. **OBJETIVO: **Discutir a formação de profissionais de nível superior da ABS em relação ao cuidado à saúde do adolescente. **METODOLOGIA: **Estudo qualitativo desenvolvido com gestores da Secretaria Municipal de Saúde, além de profissionais e adolescentes de cinco Unidades de Saúde da Família (USF) de Guanambi, Bahia. A produção dos dados ocorreu entre setembro e novembro de 2017, através de entrevistas semiestruturadas com sete gestores e 17 profissionais da ABS, um grupo focal com dez profissionais do Núcleo de Apoio a Saúde da Família e cinco sessões de grupo focal, abarcando 47 adolescentes no total. Para interpretação dos dados foi utilizada a análise de conteúdo temática. **RESULTADOS: **Os profissionais e gestores consideram insuficiente a formação acadêmica em saúde do adolescente e a educação em serviço insuficiente, não abarcando o cuidado a esse público. O despreparo do profissional foi apontado pelos adolescentes como entrave para o vínculo e adesão aos serviços de saúde.** CONCLUSÃO: **A formação inadequada dos profissionais de saúde em relação à atenção à saúde do adolescente tem se mostrado de forma cíclica na interface entre a formação acadêmica e o cotidiano nos serviços de ABS. Ao utilizarem a USF como campo de prática e não vivenciarem ações específicas a esse público, os graduandos reproduzem isso em sua atuação quando lançados no mercado de trabalho, pois, sentem-se despreparados em lidar com os adolescentes. **CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM:** O estudo suscita reflexões acerca da formação do enfermeiro no cuidado ao adolescente na ABS.


Referências:
1. BORGES, A. L. V.; FUGIMORI, E. Enfermagem e a saúde do adolescente na atenção básica. Barueri, SP: Manole, 2009.