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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7827546


7827546

Análise da subnotificação dos óbitos por Aids em Pernambuco

Autores:
Thalyta Roberta Silva Bastos|thalyta.bastos@hotmail.com|enfermeira|bacharela Em Enfermagem. Mestranda Em Enfermagem|enfermeira. Estudante de Pós-graduação|upe/uepb ; Rafaela Gomes Ribeiro de Sá|rafchagomes@hotmail.com|enfermeira|bacharela Em Enfermagem. Especialista Em Saúde Coletiva|enfermeira|upe ; Brígida Maria Gonçalves de Melo Brandão|bri.melo@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem. Doutoranda Em Enfermagem|enfermeira. Estudante de Pós-graduação|upe/uepb ; Rebeca Coelho de Moura Angelim|rebecaangelim@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem. Doutoranda Em Enfermagem|enfermeira. Estudante de Pós-graduação|upe/uepb ; Fátima Maria da Silva Abrão|abraofatima@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|enfermeira. Professora Associada|upe/uepb ; Judith Victoria Castillo Mejia|iker07castillo@live.com|enfermeira|bacharela Em Enfermagem. Mestranda Em Enfermagem|estudante de Pós-graduação|upe/uepb

Resumo:
A hanseníase é uma doença muito antiga, com relatos de tempos imemoráveis. Era considera um flagelo divino, devido os aspectos deformantes que a mesma acarreta ao portador da doença, provocando estigmas e preconceitos. Hoje sabe- se que a doença é causada por uma bactéria, conhecida cientificamente _Mycobacterium leprae_, existindo cura para a mesma. E diante desse foco elaborou-se o seguinte **objetivo geral** que consiste identificar estigmas sociais que interferem na adesão ao tratamento de pessoas acometidas pela hanseníase que fazem tratamento em um centro de especialidades médicas, que se localiza na cidade de Lago da Pedra-MA. E objetivos específicos de descrever sentimentos dos clientes enquanto portador de hanseníase; relacionar a doença aos fatores socioeconômicos e culturais; analisar a percepção do cliente em relação aos cuidados prestados ao mesmo pelo profissional enfermeiro. **Metodologia:** pesquisa qualitativa de caráter descritiva exploratória. O estudo contou com a colaboração de 10 voluntários. **Resultados:** mostraram que muitos desconhecem sobre a doença. A maioria relatou sentimentos de tristeza após diagnóstico. Grande parte tem visão limitada em relação ao tratamento. Um número significativo revelou gostar do atendimento e do relacionamento com os profissionais da UBS. A maioria relata sentir medo, ou já vivenciarem formas de preconceito por conta da doença. Boa parte revelou que a maior dificuldade em relação ao tratamento são os efeitos adversos da medicação, e todos afirmaram terem apoio familiar especialmente de mães e esposas. **Conclusão:** o estudo mostra que houve significativa mudança em termos de tratamento do portador de hanseníase, no entanto o preconceito ainda que de forma velada é muito presente. Cabe aos profissionais da saúde, em especial os da atenção básica trabalhar a temática, esclarecendo dúvidas sobre a doença.


Referências:
Paulino Ivan, Bedin Lívia Perasol, Paulino Lívia Valle. Estratégia Saúde da Famímia. – São Paulo: Ícone, 2009. Pereira Sandra Valéria Martins, Bachion, Maria Márcia, Crispim de Souza, Aline Gracielly, Skaff Vieira, Sâmia Maria. Avaliação da Hanseníase: relato de experiência de acadêmicos de enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem [Internet]. 2008;61:774-780. Recuperado de: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=267019602020