7760131 | O ARCO DE MAGUEREZ COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA ENFERMAGEM | Autores: Rayane Moreira de Alencar|rayanealencar@hotmail.com|estudante de Pós-graduação|especialista|discente do Curso de Mestrado Acadêmico Em Enfermagem da Urca|universidade Regional do Cariri ; Amanda Gomes dos Santos|amanda.soushalom@hotmail.com|estudante de Pós-graduação|especialista|discente do Curso de Mestrado Acadêmico Em Enfermagem da Urca|universidade Regional do Cariri ; Maria Naiane Rolim Nascimento|naianerolim@hotmail.com|estudante de Pós-graduação|especialista|discente do Curso de Mestrado Acadêmico Em Enfermagem da Urca|universidade Regional do Cariri ; Ivonete Aparecida Alves Sampaio|ivonetesampaio_jn@hotmail.com|estudante de Pós-graduação|especialista|discente do Curso de Mestrado Profissional de Gestão Em Saúde da Universidade Estadual do Ceará|universidade Estadual do Ceará ; Evanira Rodrigues Maia|evanira@bol.com.br|enfermeiro|pós-doutor|docente dos Cursos de Graduação E Mestrado Acadêmico Em Enfermagem da Urca|universidade Regional do Cariri ; Célida Juliana de Oliveira|celida.oliveira@urca.br|enfermeiro|doutora|docente dos Cursos de Graduação E Mestrado Acadêmico Em Enfermagem da Urca|universidade Regional do Cariri |
Resumo: **Introdução:** Acidentes de trânsito constituem um problema de saúde pública mundial, por representarem a principal causa de morte entre pessoas de 15-29 anos. Correspondem, ainda, a 50 milhões de lesões não-fatais, sendo 29,1% caracterizados como motociclísticos1. **Objetivo:** analisar a relação entre a ocorrência de lesões por acidentes de trânsito e uso de equipamentos de proteção por motociclistas. **Metodologia:** Estudo transversal com 360 motociclistas no período de dezembro de 2016 a abril de 2017, aprovado sob parecer 1.806.555. As associações entre variáveis foram obtidas por meio do teste Qui-quadrado e Exato de Fisher, sendo hipótese de associação aceita quando p≤ 0,05. **Resultados:** Observou-se prevalência de lesões em homens. Destas, 20,1% foram lesões na cabeça, 45,1% em membros superiores e 70,1% nos membros inferiores. Dos participantes com lesões na cabeça, 23,6% não tinham habilitação,19,8% possuíam motocicleta própria, 18,9% pilotavam há mais de quatro anos e 31,3% não usavam equipamentos de proteção**.** Observou-se associações estatisticamente significativas entre ocorrência dessa lesão e possuir CNH (p=0,009), uso de equipamentos de proteção (p<0,001) e suspeita de alcoolemia (p=0,006). Dos motociclistas apresentando lesão membros inferiores, 69,9% não tinham CNH, 70,1% possuíam motocicleta própria, 72,9% conduziam há mais de 4 anos, 67,9% não utilizavam equipamento de proteção, 71,0% negaram alcoolemia. Observou-se associação estatística significativa com tempo de condução (p=0,027). **Conclusão:** encontrou-se associações entre uso do capacete, possuir CNH e alcoolemia com lesões na cabeça, sendo o trauma em membros inferiores mais frequente, com associação entre tempo de condução e lesão nestes membros. **Contribuições para Enfermagem:** A caracterização dos acidentes e os tipos de lesões pode guiar intervenções para diminuir morbimortalidade devido esse tipo de acidente.
Referências: World Health Organization. Global status report on road safety 2015. Genebra: WHO, 2015. |