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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7756929


7756929

SEGURANÇA DO PACIENTE E O CUIDADO DE ENFERMAGEM IMPLICAÇÕES E DESAFIOS

Autores:
Liza Costa dos Santos|lizacsantoss@gmail.com|estudante|graduanda|acadêmica de Enfermagem|universidade Federal do Maranhão ; Sarah Sousa Santos|saarahsoousa@gmail.com|estudante|graduanda|acadêmica de Enfermagem|universidade Federal do Maranhão ; Ana Paula Araújo Muniz|paulynhamuniz@hotmail.com|estudante|graduanda|acadêmica de Enfermagem|universidade Federal do Maranhão ; Luana David Bandeira|luanadavid84@gmail.com|estudante|graduanda|acadêmica de Enfermagem|universidade Federal do Maranhão ; Maria Lauisa Veras Ferreira|lauisaveras@gmail.com|estudante|graduanda|acadêmica de Enfermagem|universidade Federal do Maranhão

Resumo:
**Introdução:** A ampliação do acesso à Atenção Primária à Saúde (APS) vem sendo realizada por meio de diferentes modelos, exigindo dos profissionais diferentes conhecimentos, habilidades e atitudes. **Objetivo:** Relatar a experiência do desenvolvimento de oficinas, como estratégia de educação permanente, para reflexão do papel dos auxiliar de enfermagem (AE). **Método:** Relato de experiência sobre oficinas de trabalho realizadas com 22 AE na Unidade Básica de Saúde Jardim Mitsutani, composta por 11 equipes de saúde da família. **Resultado:** No ano 2016 a unidade iniciou o processo de acesso avançado e observaram que os AE apresentavam dificuldades, e falta de conhecimentos e habilidades no atendimento do usuário de forma integral. Em 2018 iniciaram as oficinas. No primeiro encontro foram acordadas as regras, nome do projeto, temas e a duração de duas horas mensais. As temáticas discutidas foram: Manejo de usuários com diabetes mellitus; saúde do idoso; feridas; coordenação da prática do AE e visita domiciliar; construção da agenda do AE baseada nas necessidades dos usuários e da equipe; atributos da APS; saúde da mulher; doenças respiratórias agudas e manejo do paciente hipertensão arterial. A frequência média de participantes foram 20 AE por encontro. **Conclusão: **Através das oficinas percebemos o AE mais responsável para o cuidado do usuário, com reflexões críticas sobre seu papel na APS. **Contribuições para a Enfermagem na APS: **Melhores práticas para exercício profissional do requerem integração com o seu contexto de trabalho, assim, oficinas  favoreceram a qualidade na atenção à saúde e maior responsabilização da equipe frente ao cuidado e acesso do usuário.


Referências:
Balbino, Aldiania Carlos et al. Educação permanente com os auxiliares de enfermagem da Estratégia Saúde da Família em Sobral, Ceará. Trab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, jul./out.2010;8(2):249-266.   Porto Fernandes, MC; Schubert Backes, VM. Educação em saúde: perspectivas de uma equipe da Estratégia Saúde da Família sob a óptica de Paulo Freire. Associação Brasileira de Enfermagem Brasília, Brasil. Revista Brasileira de Enfermagem, 2010;63(4):567-573.   Ogata, MN; França, Y Atuação do auxiliar de enfermagem na Estratégia Saúde da Família. Escola Paulista de Enfermagem São Paulo, Brasil Acta Paulista de Enfermagem, 2010;23(4):506-511.   Torres HC; Batista RB. Oficinas de formação de profissionais da equipe saúde da família para a gestão do acolhimento com classificação de risco. Universidad de Concepción Concepción, Chile. Ciencia y Enfermería,2010;16(2):107-113.   Montanha D; Peduzzi M. Educação permanente em enfermagem: levantamento de necessidades e resultados esperados segundo a concepção dos trabalhadores. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2010; 44(3):597-604