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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7711436


7711436

AVALIAÇÃO DO RISCO DE QUEDA EM IDOSOS E FATORES ASSOCIADOS.

Autores:
Eliesio José de Sousa|eliesioalves2018@gmail.com|estudante de Graduação/pós-graduação Nâo Associado Aben|mestrando Em Saúde Coletiva E da Família|enfermeiro|faculdade E Centro de Pesquisa São Leopoldo Mandic

Resumo:
**Introdução:** há uma forte preocupação em compreender o fenômeno do uso abusivo de crack, visto que ele se apresenta de maneira tão complexa, assim como a Redução de Danos, que se coloca como um novo paradigma na atuação e cuidados as pessoas que usam drogas1. **Objetivo:** analisar a importância das estratégias de Redução de Danos no processo de cuidado a usuários de crack. **Metodologia:** trabalho de campo realizado no período de seis meses na Cracolândia paulistana, através de observação participante, entrevistas semiestruturadas e diário de campo. **Resultados:** observou-se que as estratégias de Redução de Danos no território aproximam os usuários dos profissionais de saúde e fortalecem os vínculos com os serviços da rede, visto que o cuidado e a escuta são as principais relações de troca existentes entre eles. **Conclusões:** o cuidado e a atenção aos usuários de crack, por meio das estratégias de Redução de Danos, apresentam suas próprias características devido às demandas sociais específicas destes grupos. Por este motivo, as ações voltadas a este público visam a reinserção destas pessoas em sua rede social/familiar, pensando em uma melhor qualidade de vida, a fim de combater a exclusão social. **Implicações para Enfermagem:** através da observação das estratégias de Redução de Danos na Cracolândia paulistana, percebeu-se a importância e necessidade de uma maior interdisciplinaridade entre as áreas envolvidas no cuidado aos usuários, em especial dos enfermeiros, que muitas vezes são os responsáveis pelo acolhimento e cuidado destas pessoas.


Referências:
1. Passos EH, Souza TP. Redução de danos e saúde pública: construções alternativas à política global de "guerra às drogas". Rev Psic & Soc. 2011; 23(1):154-162.