7651675 | BENEFÍCIOS DA EXPERIÊNCIA DA MONITORIA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA | Autores: Jennyfer Chantel Pellini de Siqueira|jennycps2@gmail.com|acadêmica de Enfermagem|estudante|estudante|universidade Federal do Paraná ; Amanda Campitelli de Oliveira|amanda.campitellio@gmail.com|acadêmica de Enfermagem|estudante|estudante|universidade Federal do Paraná ; Everly Maltaca Pypcak|everly.maltaca@gmail.com|acadêmica de Enfermagem|estudante|estudante|universidade Federal do Paraná ; Vanessa Comassetto|vancomassetto@hotmail.com|enfermeira|doutora|professora|universidade Federal do Paraná |
Resumo: A quimioterapia hipertérmica intraperitoneal (HIPEC) é um procedimento que
passou a ser reconhecido como método de tratamento adjuvante de neoplasias
peritoneais, sobretudo no período intra-operatório cirúrgico logo após a
ressecção cirúrgica de tumores abdominais (cirurgia citoredutora), utilizando-
se de técnica convencional (aberta) ou com abdome fechado1. Objetivo foi
descrever o que a literatura científica aborda sobre o procedimento cirúrgico
de quimioterapia hipertérmica intraperitoneal.Trata-se de uma revisão
narrativa da literatura acerca do procedimento cirúrgico de Hipec desenvolvido
no segundo semestre de 2017. A citoredução cirúrgica combinada com a
quimioterapia intraperitoneal hipertérmica demonstrou proporcionar benefícios
de sobrevivência no manejo de alguma carcinomatose peritoneal. Recentemente um
estudo de caso abordou o gerenciamento anestésico durante uma cirurgia
citoredutora associada a HIPEC em um paciente de 67 anos, hipertenso, o qual
foi submetido a anestesia geral e bloqueio peridural não contínuo2. Tal estudo
descreve o monitoramento durante o procedimento cirúrgico, contemplando um
termômetro esofágico, monitorização da pressão arterial invasiva e acesso
venoso central, além disso, sucessivas análises de gases sanguíneos foram
realizadas no intra-operatório para a correção de distúrbios metabólicos e
hidroeletrolíticos. Considerando os recentes avanços no tratamento cirúrgico
de neoplasias concomitante a outras técnicas no tratamento do câncer faz-se
necessário que os profissionais de saúde inseridos em no cenário cirúrgico-
hospitalar se aproprie das possíveis alterações e manejo do paciente no intra-
operatório, tendo em vista o desenvolvimento de cuidados seguros ao paciente.
Referências: 1 LIU, L. et al. Retrospective analysis on the safety of 5,759 times of bedside hyperthermic intra-peritoneal or intra-pleural chemotherapy (HIPEC). Oncotarget. 2016, 7(16):21570-21578.
2 MENDONCA, F. T. et al. Anesthetic management of Cytoreductive Surgery and Hyperthermic Intraperitoneal Chemotherapy (CRS/HIPEC): The importance ofhydro-electrolytic and acid-basic control. International Journal of Surgery Case Reports. 2017, 38(sn):1-4. |