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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7599781


7599781

O CUIDAR DE ENFERMAGEM COMO FORTALECIMENTO DA ÉTICA NA RELAÇÃO ENFERMEIRO-PACIENTE

Autores:
Ingrid Grangeiro Bringel Silva|ingrid_gbringel@hotmail.com|enfermeira|especialista Em Saúde Pública E Saúde da Família|discente do Mestrado Acadêmico Em Enfermagem (urca)|universidade Regional do Cariri (urca) ; Rayane Moreira de Alencar|rayanealencar@hotmail.com|enfermeira|especialista Em Saúde Pública E Saúde da Família|docente do Departamento de Enfermagem (universidade Regional do Cariri)|centro Universitário Doutor Leão Sampaio ; Evanira Rodrigues Maia|evaniramaia@urca.br|enfermeira|doutoado Em Enfermagem (universidade Federal do Ceará)|docente do Departamento de Enfermagem (universidade Regional do Cariri)|universidade Regional do Cariri (urca)

Resumo:
Introdução Em pediatria, a instalação de cateteres intravenosos representa o procedimento invasivo mais realizado durante a hospitalização (1) . Objetivo: Estimar e especificar os fatores preponderantes que predispõe a perda do acesso venoso periférico na Clínica Pediatria. Método: Relato de experiência sobre a implantação do indicador de perda de acesso venoso periférico em uma clínica pediátrica de um hospital universitário de grande porte da região sul do Brasil. Os dados foram coletados no período de janeiro de 2017 a maio de 2018. O resumo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos n° 142/2018. Resultado: Totalizou 223 notificações de perdas de acesso venoso periférico no período analisado. Em relação a faixa etária: lactente 41, escolar 32, adolescente 29, sendo 92 não foi informada a faixa etária. Quanto a localização do dispositivo: região cefálica 1,72%, jugular 3,54%, dorso da mão 1,3%, membro superior 59,1%, fossa cubital1,3% membro inferior 9,84%, não foi informado 24,22%. Quanto a causa da perda a flebite grau 1 foi a mais notificada 23,31% este item foi descrito como dor e pontuado como flebite grau 1, o que mostra a valorização da queixa do paciente como fator de antecipação ao possível evento adverso de maior dano. Infiltração grau 1 21,97%, obstrução 18,83%, tração 6.72%, flebite grau 2 1,79%, flebite grau 3 1,34%, infiltração grau 2 3,31% e não informado 1,19%. Permanência do cateter foi de 1 a 13 dias, houve necessidade de nova punção 48,43% (108). Conclusão: Os profissionais tem se conscientizado cada vez mais sobre a importância da coleta do indicador, porém ainda temos subnotificações. Contribuições: o uso dos indicadores de perda de acesso venoso periférico é importante pois os dados contribuem para o planejamento da assistência de enfermagem mais segura possível, e contribui para minimizar possíveis eventos adversos causados pela punção periférica.


Referências:
Almeida TJC de, Miranda JOF, Santos LM dos et al. Acessos venosos periféricos em crianças hospitalizadas: um estudo fotográfico. Rev enferm UFPE on line., Recife, 10(Supl. 2):701-7, fev., 2016