7497205 | CUIDADOS COM O DEFICIENTE FÍSICO NA ABORDAGEM DO SUS | Autores: Gleidson Santos Coelho|gleidson.scoelho@outlook.com|estudante de Graduação|graduando / Ensino Superior|estudante|centro Universitário do Estado do Pará- Cesupa ; Rithiely Lima de Jesus|rithielylima@gmail.com|estudante de Graduação|graduando / Ensino Superior|estudante|centro Universitário do Estado do Pará- Cesupa ; Fabricia de Sousa Franco|fabriciaffranco@hotmail.com|estudante de Graduação|graduando / Ensino Superior|estudante|centro Universitário do Estado do Pará- Cesupa ; Katiara Laiane de Oliveira Gomes|katiaragomes96@gmail.com|estudante de Graduação|graduando / Ensino Superior|estudante|centro Universitário do Estado do Pará- Cesupa ; Susane Moraes de Souza|susanesouza.1@gmail.com|estudante de Graduação|graduando / Ensino Superior|estudante|centro Universitário do Estado do Pará- Cesupa |
Resumo: **Introdução**: Teorizações sobre o cuidado de enfermagem construído com bases sociológicas e antropológicas buscam incluir pessoas com maior risco de vulnerabilidade social. O transexual, ainda que reconhecido pelo Ministério da Saúde através do Caderno de Atenção à Saúde LGBTI de 2013, apresenta lacunas referentes às especificidades e subjetividades desses usuários. O cuidado baseado apenas no modelo biomédico acaba colocando essa camada à margem da sociedade, transformando-os em corpos abjetos(1) sem direitos sociais, tornando essencial o embasamento do tema através da Teoria Honnethiana(2). **Objetivos: **Identificar publicações acerca do cuidado prestado ao transexual na Atenção Básica, caracterizar essas publicações realizando uma análise fundamentada na teoria citada. **Método: **Revisão Integrativa, qualitativa, descritiva. Recorte de setembro de 2013 a setembro de 2018. Bases utilizadas foram PUBMED e BEDENF, selecionados 15 artigos relevantes.** Resultados: **60% das produções científicas foram produzidas por médicos e apenas 8% por enfermeiros. Muitos enfermeiros não estão capacitados tecnicamente ou sentem-se inseguros no atendimento a esse grupo. Os transexuais mostram-se desconfortáveis ao procurar por serviços de saúde pela falta de conhecimento técnico, atendimento baseado em juízo de valor e atitudes preconceituosas. C**onsiderações finais: **O desconhecimento sobre gênero promove invisibilidade do transexual na Atenção Básica, transformando-os em corpos abjetos, impactando diretamente o cuidado de enfermagem integral aos transexuais, que buscam meios alternativos, expondo-se a riscos graves, tornando-os mais vulneráveis. Percebe-se então a urgência de uma relação empática e transpessoal entre profissional e usuário, onde este passe a ser visto como cidadão de direitos sociais. Para tanto, nota-se a necessidade da construção de conhecimento sobre gênero e capacitação profissional.
Referências: 1- BUTTLER, J. Problemas de Gênero. 14 ed. Rio de Janeiro: civilização Brasileira, 2017.
2- HONNETH, A. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. 2ed (reimp.) São Paulo: Editora 34, 2011. |