Imprimir Resumo


71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7481945


7481945

ACOMPANHANDO O FUTURO ENFERMEIRO: O IMPACTO DA PRECEPTORIA NA FORMAÇÃO DESSE PROFISSIONAL

Autores:
Thayana Alcantara Martins|thayanaalcantaramartinss@hotmail.com|enfermeiro|pós Graduanda|professor|colégio Elite Escola Técnica ; Maria Simone da Costa Freiats|simonefreitas12@gmail.com|enfermeiro|mestranda Em Ensino Na Saúde|enfermeira|santa Casa da Misericórdia de Fortaleza ; Lueyna Silva Cavalcante|lusilvacavalcante@gmail.com|enfermeira|mestranda Em Ensino Na Saúde|enfermeira|universidade Estadual do Ceará

Resumo:
**Introdução:** O Brasil possui a quarta maior população prisional do mundo, espaço em que a incidência da tuberculose é até setenta vezes maior, em comparação com a população geral. Como agravante a população prisional no país é crescente, diferente de países como Estados Unidos, China e Rússia. **Objetivo: **Analisar o conhecimento dos Agentes Penitenciários sobre o tema e, o seu protagonismo para as condições de saúde do detento. **Metodologia: **Estudo epidemiológico, quantitativo-descritivo. Os participantes da pesquisa foram Agentes Penitenciários do Paraná. O instrumento de pesquisa foi o Knowledge, Attitude and Practice, adaptado. Na análise dos dados utilizou-se estatística descritiva. **Resultados:** Entre 106 voluntários no estudo, 91,5% eram do sexo masculino, com média de idade de 33,3 anos, 80,1% relatou ter cursado o ensino superior completo. O conhecimento dos profissionais foi associado com a idade, escolaridade, tempo no exercício da função, participação em cursos de capacitação e assistência ao detento com tuberculose. A abordagem sobre a doença nos cursos de formação de Agente Penitenciário não foram significantes para proporcionar conhecimento. Verificou-se que o grupo tem interesse em se qualificar sobre o tema e carece de informações sobre prevenção, diagnóstico e tratamento do agravo. **Conclusão:** Concluiu-se que há necessidade de investimentos na educação em serviço, sugerindo-se a Educação Permanente como ferramenta, num esforço intersetorial envolvendo Escolas de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário, Equipe de Saúde das Penitenciárias, Unidade Básica de Saúde de referência do presídio e o Programa, Nacional, Estadual e Municipal de Controle da Tuberculose. **Implicações para a Enfermagem: **O primeiro atendimento que o doente no sistema prisional recebe, tem sido da equipe de enfermagem. As equipes de Educação Permanente são invariavelmente integradas por profissionais enfermeiros e sendo assim, os resultados deste estudo guarda estreita relação com a prática clinica e de ensino da enfermagem.


Referências:
Usaid. United States Agency International Development. Tuberculosis in Prisons: a growing public health challenge. Estados Unidos, 2012. Available in: https://www.usaid.gov/sites/default/files/documents/1864/USAID-TB-Brochure.pdf.