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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7442200


7442200

MENSURAÇÃO DO pH SALIVAR NO RECÉM NASCIDO COMO ESTRATÉGIA PARA PREVENIR FISSURA MAMÁRIA

Autores:
José Maria Davaus Pulido|jcmd1974@gmail.com|médico Neonatologista|especialista|médico Responsável Técnico|davaus Centro Médico Hospitalar ; Janine da Cunha Messias Davaus|jcmd1974@gmail.com|enfermeira|pós Graduada|enfermeira Responsável Técnica|davaus Centro Médico Hospitalar

Resumo:
**Introdução: **A morte significa o fim da vida, e está ligada à ausência de incursões ventilatórias ou de batimentos cardíacos espontâneos. No Brasil, o Conselho Federal de Medicina, na Resolução CFM nº 2173/2017 "define morte encefálica (ME) como a parada total e irreversível das funções encefálicas, sendo consequência de processo irreversível e de causa conhecida" (1). A assistência de enfermagem ao potencial doador configura-se como um processo complexo e requer do enfermeiro conhecimento. Alguns autores afirmam que uma das causas que inviabilizam a transplantação é o conhecimento insuficiente dos profissionais de saúde sobre o processo de ME (2). A Resolução 358/2009, do Conselho Federal de Enfermagem (3), dispõe sobre a SAE e, a  implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, no qual ocorra o cuidado profissional de enfermagem. **objetivo**: Produzir uma tecnologia de cuidado para subsidiar o enfermeiro de unidade intensiva na identificação das condutas para o manejo da criança em suspeita de morte encefálica. **Metodologia**: Pesquisa descritivo-exploratória(4) a ser desenvolvida com base em informações constante em revisão bibliográfica e, nos atuais protocolos governamentais. E ainda, foi agregado o conhecimento da prática profissional da pesquisadora. Neste sentido a sustentação teórica se faz no Processo de Enfermagem, utilizando a teoria das Necessidade Humanas Básica e a sustentação legal se deu mediante: o Manual para Notificação, Diagnóstico de Morte Encefálica e Manutenção do Potencial Doador de Órgãos e Tecidos da SESA/CET/PR 2016(5), e pela Resolução CFM nº 2.173, de 2017. **Resultado**: Desenvolveu-se um instrumento, do tipo _check list_ contendo 04 blocos com cuidado observacionais essenciais, que serão subsídios para a avaliação clínica do enfermeiro à criança com suspeita de morte encefálica da abertura do Protocolo até o seu fechamento, com a efetivação da doação ou não, incluindo a assistência familiar durante o processo. De maneira que, frente à detecção precoce de desvios do manejo do potencial doador, acredita-se que iniciativas poderão ser tomadas para reverter o processo de risco a este potencial doador mediante a implementação de Plano e de Ações condizentes às necessidades peculiares de cada criança.


Referências:
Referências 1 – Conselho Federal de Medicina. Resolução 2173 de 15 de dezembro de 2017. Acesso em: 19/12/2017. Disponível em: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/cfm/2017/2173_2017.htm.. define os critérios para diagnóstico de morte encefálica revogando a Resolução CFM nº1480/1997. 2- CAVALCANTI LP, RAMOS IC, ARAÚJO MA, ALVES MD, BRAGA VA. Cuidados de enfermagem ao paciente em morte encefálica e potencial doador de órgãos. Acta Paul.Enferm.2014;27(6); 567-72. Acesso em 12/12/2017. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ape/v27n6/1982-0194-ape-027-006-0567.pdf 3- PARANÁ. Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Sistema Estadual de Transplantes. Manual para Notificação, Diagnóstico de Morte Encefálica e Manutenção do Potencial Doador de Órgãos e Tecidos. – Curitiba: SESA/SGS/CET, 2016. 52p. 4- Conselho Federal de Enfermagem (BR). Resolução Nº 358 do Conselho Federal de Enfermagem, de 15 de outubro de 2009 (BR). 2009. Acesso em 01/02/2018. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384 htm 5- GIL A C. Métodos e técnicas de Pesquisa Social. 6 ed. – São Paulo: Atlas, 2008.