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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7419136


7419136

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO ENDOVENOSO EM UM HOSPITAL PEDIÁTRICO: CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

Autores:
Érica Rodrigues D´alencar|erica_dalencar@hotmail.com|estudante de Pós-graduação Associado A Aben|especialista Em Unidade de Terapia Intensiva|mestrando Em Enfermagem|universidade Federal do Ceará ; Sabrina de Souza Gurgel|sabrinagurgel@hotmail.com|estudante de Pós-graduação|especialista Em Enfermagem do Trabalho|mestranda Em Enfermagem|universidade Federal do Ceará ; Thaís Lima Vieira de Souza|thaislimavs@gmail.com|enfermeiro|enfermeira Residente|graduada Em Enfermagem|universidade Federal do Ceará ; Ires Lopes Custódio|iresl.custodio@gmail.com|enfermeira Assistencial E Estudante de Pós Graduação|mestre Em Enfermagem|doutoranda Em Enfermagem|uni ; Cristina Oliveira da Costa|cristinaenfermagemufc@gmail.com|estudante de Graduação|graduanda Em Enfermagem|graduanda|universidade Federal do Ceará ; Francisca Elisângela Teixeira Lima|felisangela@yahoo.com.br|docente de Graduação E Pós-graduacão|doutora Em Enfermagem|docente Em Enfermagem|universidade Federal do Ceará

Resumo:
Introdução: a sepse é responsável pelo aumento do tempo de internação, custos hospitalares e da morbimortalidade mundial1, estudos revelam que a implantação de um protocolo clínico de manejo da sepse diminuiu a mortalidade e o tempo de internação hospitalar2,3.O Hospital Universitário de Londrina (HUL), Londrina- PR presta atendimento de alta complexidade às crianças em setores pediátricos, portanto houve a necessidade de criar e implementar um Protocolo Gerenciado de Sepse Pediátrica. Objetivo: explanar a criação e desenvolvimento dos processos de implantação de um Protocolo Gerenciado de Sepse Pediátrica. Método: Trata- se de uma pesquisa qualitativa do tipo intervenção em que foi desenvolvido e implementado o Protocolo Gerenciado de Sepse Pediátrica no período de julho a novembro de 2017 nas unidades pediátricas do HUL. Pré intervenção: o protocolo foi desenvolvido por equipe de enfermeiros e médicos docentes e plantonistas da instituição durante reuniões realizadas quinzenalmente, para a criação do protocolo e ficha de atendimento dos casos utilizaram-se como referencial o Protocolo Clínico Pediátrico do Instituto Latino Americano de Sepse e os valores referenciais de sinais vitais da Associação Americana de Cardiologia. Intervenção: realizaram-se oficinas dinâmicas com equipes de enfermagem da instituição e aula para os médicos residentes de pediatria, ambos com a realização de pré testes. Em adição foram distribuídos broches com numeração para sorteio de prêmios simbólicos semanalmente num período de três meses. Pós intervenção: foi realizado após três meses aos treinamentos os pós testes com equipes de enfermagem e os médicos residentes. Resultados: identificou-se uma lacuna nos conhecimentos referentes à sepse, a intervenção dinâmica indicou maior agregação dos conhecimentos, interação entre os participantes e divulgação do protocolo. Considerações finais: ressalta-se a importância de realização de oficinas com os profissionais envolvidos no cuidado às crianças no que diz respeito à implantação de protocolos e atualização de conhecimentos sobre sepse pediátrica.


Referências:
1. Instituto Latino Americano de Sepse – ILAS. Campanha de sobrevivência a sepse. Protocolo clínico pediátrico. 2016. Disponível em: . Acesso em: 16 agosto. 2018. 2. Ana Laguna-Pérez; Elisa Chilet-Rosell; Miguel Delgado Lacosta; Carlos Alvarez-Dardet; Joaquín Uris Selles; Carmen Luz Muñoz-Mendoza. Observância e efetividade das intervenções de um protocolo clínico utilizado para pacientes com sepse grave e choque séptico de uma Unidade de Cuidados Intensivos da Espanha. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 20(4). jul.-ago. 2012. 3. Alvaro Koenig; Paulo Dorneles Picon; Janaína Feijó; Eliezer Silva; Glauco Adrieno Westphal. Estimativa do impacto econômico da implantação de um protocolo hospitalar para detecção e tratamento precoce de sepse grave em hospitais públicos e privados do sul do Brasil. Rev Bras Ter Intensiva. 22 (3), p. 213 – 219. 2010.