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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7341708


7341708

VARIAÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE PREMATURA PELO CONJUNTO DAS QUATRO PRINCIPAIS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA REGIÃO SUL DO BRASIL

Autores:
Susana Cararo Confortin|susanaconfortin@gmail.com|estudante|doutora|estudante de Pós-doutorado|ufsc ; Selma Regina de Andrade|selma.regina@ufsc.br|enfermeira|doutora|professora|ufsc ; Viviana Mariá Draeger|vividraeger@hotmail.com|estudante|graduada Em Enfermagem|estudante de Mestrado|ufsc ; Alexandra Ferreira|xanferr@gmail.com|estudante|graduada Em Enfermagem|estudante de Mestrado|ufsc

Resumo:
**Introdução: **as cardiopatias crônicas com indicações precisas para tratamento com Anticoagulantes Orais (ACO) têm sido cada vez mais frequentes entre a população.1,2 A complexidade do regime terapêutico dos anticoagulantes cumarínicos implica em riscos hemorrágicos e tromboembólicos, e portanto, requer um acompanhamento regular dos usuários, especialmente daqueles que não atingem os níveis terapêuticos da Razão Normatizada Internacional (RNI)3, o que pode indicar uma baixa adesão terapêutica. **Objetivo: **Verificar a adesão ao tratamento com anticoagulantes orais dos pacientes acompanhados em ambulatório especializado.** Metodologia: **estudo descritivo, transversal, realizado com 222 indivíduos em tratamento com ACO em um hospital de referência em cardiologia do Recife. A adesão foi avaliada pelo Teste de Morisky4. **Resultados: **a fibrilação atrial e as valvopatias, estiveram dentre as principais indicações clínicas que justificaram o uso do ACO. 57,2% dos participantes estavam com a RNI fora da faixa terapêutica e a adesão ao ACO foi identificada apenas em apenas 87 indivíduos (39,2%). O ajuste inadequado da RNI, apresentou-se como risco para a não adesão entre os pacientes (OR: 1,279; p=0,02) e o tempo de tratamento de até 6 meses como fator de prevenção à não adesão (OR: 0,672; p=0,001). **Conclusões: **a maioria dos entrevistados não é aderente à terapia com anticoagulantes orais e a não adesão ao medicamento neste estudo teve grande associação com o maior tempo de uso do medicamento, bem como com os níveis da RNI fora da faixa terapêutica.** Contribuições para a Enfermagem: **identificar os fatores que podem estar relacionados à adesão terapêutica e à instabilidade da anticoagulação é primordial para a assistência de enfermagem com a implementação de estratégias que melhorem a aderência ao tratamento anticoagulante, refletindo assim na redução das complicações inerentes ao tratamento. **Descritores: **Anticoagulantes; Adesão à Medicação; Enfermagem. Referências: 1. ÁVILA, Christiane Wahast et al. Pharmacological adherence to oral anticoagulant and factors that influence the international normalized ratio stability. **Revista Latino-americana de Enfermagem,** Porto Alegre, v. 19, n. 1, p.18-25, fev. 2011. 2. CORBI, Inaiara Scalçone Almeida et al. Qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes em uso de anticoagulação oral.Revista Latino-americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 19, n. 4, p.1-9, jul. 2011. 3. MORISKY, DE; GREEN, LW; LEVINE, DM. Concurrent and predictive validity of a self-reported measure of medication adherence. **Med Care, **[s.l.], v. 24, n. 1, p.67-74, jan. 1986. 4. PELEGRINO, Flávia Martinelli et al. Perfil sócio demográfico e clínico de pacientes em uso de anticoagulantes orais. **Revista Gaúcha de Enfermagem,** Porto Alegre, v. 31, n. 1, p.123-128, mar. 2010.


Referências:
Referências: 1. ÁVILA, Christiane Wahast et al. Pharmacological adherence to oral anticoagulant and factors that influence the international normalized ratio stability. Revista Latino-americana de Enfermagem, Porto Alegre, v. 19, n. 1, p.18-25, fev. 2011. 2. CORBI, Inaiara Scalçone Almeida et al. Qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes em uso de anticoagulação oral.Revista Latino-americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 19, n. 4, p.1-9, jul. 2011. 3. MORISKY, DE; GREEN, LW; LEVINE, DM. Concurrent and predictive validity of a self-reported measure of medication adherence. Med Care, [s.l.], v. 24, n. 1, p.67-74, jan. 1986. 4. PELEGRINO, Flávia Martinelli et al. Perfil sócio demográfico e clínico de pacientes em uso de anticoagulantes orais. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, v. 31, n. 1, p.123-128, mar. 2010.