7340206 | ESTUDO BIBLIOGRÁFICO SOBRE SABERES E PRÁTICAS DE CUIDADORES DE CRIANÇAS COM GASTROSTOMIA | Autores: Ana Paula Lopes Pinheiro Ribeiro|anapaulalopes78@gmail.com|enfermeira|pós-graduada|mestranda|escola de Enfermagem Anna Nery ; Juliana Rezende Montenegro Medeiro de Moraes||enfermeira|doutora|professora|escola de Enfermagem Anna Nery |
Resumo: Introdução: As oficinas terapêuticas proporcionam um momento de interação para
os usuários, pois promove a autonomia, o processo criativo e o imaginário. As
oficinas têm grande potencial no tratamento do usuário do Centro de Atenção
Psicossocial Álcool e drogas (CAPS AD). Estimula a convivência em grupo e a
reinserção social desse indivíduo1. Objetivo: relatar a experiência de uma
acadêmica de enfermagem durante a realização de uma oficina terapêutica em um
CAPS AD. Metodologia: O relato foi desenvolvido durante o estágio II do curso
de enfermagem em um CAPS AD do Rio Grande do Sul, nos meses de maio a julho de
2018. Resultados: Realizou-se um evento expositivo, denominado BRICAPS, com
vendas de produtos confeccionados pelos usuários (artesanato, plantas, ervas
medicinais e roupas usadas). O BRICAPS foi importante para o usuário pois
fortaleceu sua autonomia, comprometimento, trabalho em equipe, desenvolveu
habilidades de comunicação, durante a venda, e a destreza manual durante a
confecção e produção dos produtos comercializados. Conclusões: As oficinas
contribuem de modo significativo para o usuário, favorecem uma melhora na sua
saúde física e mental. O BRICAPS proporcionou aos usuários um momento de
aprendizado, de trocas de experiências e de interação social entre esses, com
os profissionais de saúde e com a sociedade. Contribuiu para o exercício
coletivo da autonomia. Contribuições ou implicações para a Enfermagem: Aponta-
se a necessidade da enfermagem em ampliar esses espaços e atividades para que
se reforcem os instrumentos terapêuticos nos diferentes serviços.
Referências: Gonçalves AM, Gandra HM, Assunção PG, Oliveira TM, Silva TPR. Oficinas terapêuticas: intervenção de enfermagem em um serviço de saúde mental infanto-juvenil. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental. 2016;8(19):107-115. |