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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7297208


7297208

CIRCUNSTÂNCIAS QUE TROUXERAM O PROJETO HOPE AO ESTADO DE ALAGOAS

Autores:
Regina Maria dos Santos|relpesantos@gmail.com|enfermeira|professora Doutora|superintendente do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes - Ufal|ufal ; Mário César Ferreira Lima Júnior|mariocesarfljr@gmail.com|enfermeiro|graduado|pesquisador Assistente do Grupo de Pesquisa Dona Isabel Macintyre - Esenfar - Ufal|ufal ; Danilo Damião Soares de Miranda|miranda.dandamiao@gmail.com|enfermagem|acadêmico|pesquisador Assistente do Grupo de Pesquisa Dona Isabel Macintyre - Esenfar - Ufal|ufal ; Ana Flávia Silva Lima|anafsl94@gmail.com|enfermeira|graduado|pesquisador Assistente do Grupo de Pesquisa Dona Isabel Macintyre - Esenfar - Ufal|ufal ; Lais de Miranda Crispim Costa|laismcc@gmail.com|enfermeira|professora Mestre|professora Mestre da Escola de Enfermagem E Farmácia - Ufal|ufal

Resumo:
**Introdução: **Dentre as importantes ações para qualidade da atenção à saúde da criança, a identificação causas básicas de óbitos em menores de um ano contribui para planejamento de estratégias. **Objetivos: **Caracterizar óbitos de menores de um ano ocorridos em 2017 no Maranhão. **Metodologia: **Estudo transversal, descritivo de abordagem quantitativa. Foram identificados 1.779 óbitos a partir do Sistema de Informação de Mortalidade/DATASUS ocorridos no Maranhão em 2017. As causas de mortalidade foram agrupadas a partir do CID-10. **Resultados: **Destas ocorrências, 56,93% do sexo masculino e 42,23% feminino, 0,8% ignorado. Quanto à classificação por raça/cor 68,8% em crianças pardas, 3,1% indígenas, 15,20% brancas, 1,3% pretas, 1,3% amarelas, 11,3% não informado. Quanto ao tempo de vida, 70,8% dos óbitos ocorreram no período neonatal (81,2% neonatal precoce e 18,8% tardio) e 29,2% no período pós-neonatal. Quanto às causas do óbito 58,1% infecções específicas do período perinatal; 16,9% malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas e 4,8% afecções respiratórias. **Conclusão: **A mortalidade de crianças menores de um ano no Maranhão concentrou-se no período neonatal sugerindo a fragilidade da qualidade à assistência ao pré-natal, parto, puerpério e ao recém nascido. **Contribuições**: Conhecer as principais causas evitáveis de óbitos infantis contribui para que os enfermeiros, enquanto equipe multiprofissional, fortaleça as ações relacionadas ao cuidado em saúde na gestação, parto e nascimento.


Referências:
(1)Brasil. Ministério da Saúde. Manual de Vigilância do óbito infantil e fetal e do Comitê de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal. 2. Ed. Brasília, 2009. (2)Franca EB, Lansky S, Rego MAS, Malta DC, França JS, Teixeira R et al. Principais causas da mortalidade na infância no Brasil, em 1990 e 2015: estimativa do estudo de Carga Global de Doença. Rev Bras Epidemiol. 2017. 20(Supl. 1):46-60.