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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7273268


7273268

PREVENÇÃO DE QUEDAS DOS IDOSOS COM DOENÇA DE PARKINSON: GERONTOTECNOLOGIA EDUCACIONAL

Autores:
Karina Silveira de Almeida Hammerschmidt|karina.h@ufsc.br|enfermeiro|doutorado Em Enfermagem|professora|ufsc ; Juliana Martins Ferreira|juliana.mf@posgrad.ufsc.br|enfermeiro|mestrado Em Enfermagem|enfermeiro|ufsc ; Melissa Orlandi Honório Locks|melissa.locks@ufsc.br|enfermeiro|doutorado Em Enfermagem|professora|ufsc ; Ângela Maria Alvarez|angela.alvarez@ufsc.br|enfermeiro|doutorado Em Enfermagem|enfermeiro|ufsc ; Ivonete Terezinha Schülter Buss Heidemann|ivoneteheideman@gmail.com|enfermeiro|doutorado Em Enfermagem|professora|ufsc

Resumo:
O ensino superior em saúde está em permanente tensão entre a visão biomédica do processo saúde-doença e o olhar mais ampliado, considerando o contexto social, familiar e as singularidades dos sujeitos 1. Cabe às instituições de ensino em saúde proporcionar aos seus alunos oportunidades de reflexão e, nesse sentido, as metodologias ativas tornam-se fundamentais, por estimularem processos de ensino-aprendizagem que promovem uma aproximação crítica da realidade 2. A Universidade Nove de Julho, em sua busca por inovação e aprimoramento das estratégias de ensino-aprendizagem, vem utilizando diversas metodologias ativas em suas práticas pedagógicas.  Entre elas destacamos as Visitas Técnicas às instituições de assistência social, saúde e organizações não-governamentais que atuam com populações vulneráveis 3,4 , na disciplina de Redes de Atenção à Saúde do curso de graduação em Enfermagem. A visita técnica é conceituada como modalidade didática que objetiva fornecer aos educandos uma oportunidade de vivenciar, em um curto período, a realidade de uma instituição, de modo que possam conhecer os aspectos operacionais, funcionais e instalações físicas da instituição, além de seus recursos humanos, sua visão, missão e valores 5. Nessa atividade os alunos identificam uma instituição que atue com o grupo vulnerável selecionado pelo professor e produzem um relatório seguindo um roteiro fornecido previamente. Os grupos vulneráveis estudados são: imigrantes e refugiados, deficientes físicos e mentais, a população LGBTT, negros, indígenas, pessoas em situação de violência, pessoas em situação de rua e dependentes químicos.  Os grupos realizam apresentação em sala de aula, da experiência e impressões com a visita, momento em que ampliam a discussão sobre o grupo vulnerável abordado. Observamos que essa estratégia de ensino-aprendizagem vem cumprindo seu papel de forma transformadora, ampliando os olhares e confrontando os educandos com os grandes desafios enfrentados em nosso sistema de saúde na busca da efetivação da saúde como direito de todos.


Referências:
1. Backes DS, Grando MK, Gracioli MAS, Pereira AD, Colomé JS, Gehlen MH. Vivência teórico-prática inovadora no ensino de enfermagem. Esc Anna Nery (impr.) 2012 Jul/Set; 16 (3): 597 – 602. 2. Sobral FR, Campos CJG. Utilização de metodologia ativa no ensino e assistência de enfermagem na produção nacional: revisão integrativa. Rev Esc Enferm USP 2012; 46 (1): 201 – 18. 3. Trindade LL, Ferraz L, Ferraboli SF, Rubini B, Saldenha CT, Bordignon M, et al. A formação profissional na orientação da assistência aos grupos vulneráveis na atenção primária. Rev Enferm UFSM 2015 Abr/Jun; 5 (2): 368 – 78. 4. Barra DCC, Lanzoni GMM, Maliska CA, Sebold LF, Meirelles BHS. Processo de viver humano e a enfermagem sob a perspectiva da vulnerabilidade. Acta Paul Enferm 2010;23(6):831-6. 5. Anais do XVIII Encontro Nacional de Ensino de Química (XVIII ENEQ) Florianópolis, SC, Brasil – 25 a 28 de julho de 2016.