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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7245438


7245438

SUBJETIVIDADE DAS ENTREVISTAS COM MÃES/RESPONSÁVEIS DE CRIANÇAS COM ANEMIA FALCIFORME: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores:
Brenda do Socorro Gomes da Cunha|enf.brendarodrigues@hotmail.com|enfermeira|graduação Em Enfermagem|docente|faculdade Adventista da Bahia ; Ohana Cunha do Nascimento|ohana.cunha@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Saúde Coletiva|docente|faculdade Adventista da Bahia ; Dayane Souza Barros|dayanebarros.pgm@gmail.com|estudante|graduanda Em Enfermagem|estudante|faculdade Adventista da Bahia ; Uilliane Silva Souza|enf.uilliane@hotmail.com|enfermeira|graduação Em Enfermagem|residente|faculdade Adventista da Bahia ; Elenilda Farias de Oliveira|didafarias@yahoo.com.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|docente|faculdade Adventista da Bahia ; Viviane Silva de Jesus|vivi_humaniza@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Saúde Coletiva|docente|faculdade Adventista da Bahia

Resumo:
Cabe primordialmente aos profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) o acompanhamento das crianças e adolescentes com deficiência (CAcD), devendo ofertar cuidados primários de promoção e prevenção em todo o ciclo vital. Objetivou-se analisar as características da assistência na APS às CAcD. Trata- se de uma revisão integrativa realizada de setembro a dezembro de 2018, nas bases de dados CINAHL, BDENF, LILACS, MEDLINE, IBECS, _Web Of Science,_ _Scopus_ e SciELO. Utilizaram-se os descritores: _Disabled Persons; Adolescent; Child; Primary Health Care. _Incluíram-se artigos de pesquisa empírica disponíveis na íntegra, que respondessem ao objetivo do estudo, publicados em espanhol, inglês ou português. Excluíram-se os repetidos e duplicados em bancos de dados distintos. Não se estabeleceu recorte temporal. As 13 evidências analisadas revelaram que quando há busca por atendimento por parte das CAcD o mesmo não se concretiza em boa parte dos casos. Dentre as principais razões para o não atendimento teve-se: ausência de vagas, falta de recursos materiais e humanos, falta de infraestrutura da unidade, profissionais não preparados para lidar com as necessidades advindas da deficiência e a preferência do profissional em encaminhar para serviço especializado. Quanto às características das consultas as CAcD, constatou-se: fragilidade na promoção da saúde e prevenção de doenças, déficits no planejamento da prestação desses cuidados e atrasos na detecção precoce das deficiências. Conclui-se que a infraestrutura das unidades não é adequada às necessidades desse público, os profissionais não possuem competências satisfatórias, os recursos são insuficientes e há insatisfação por parte daqueles que vivenciam a prestação desse cuidado.


Referências:
Campos MF, Souza LAP, Mendes VLF. A rede de cuidados do Sistema Único de Saúde à saúde das pessoas com deficiência. Interface-Comunicação, saúde, educ 2015; 19(52):207-210.