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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7219978


7219978

ANSIEDADE NA ADOLESCÊNCIA: UMA AÇÃO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

Autores:
Rodrigo Lopes de Paula Souza|rodrigolopessouza70@gmail.com|estudante de Graduação|graduando|estudante|universidade Federal do Ceará - Ufc ; Dávila Rodrigues de Lima|davilarodri12@gmail.com|estudante de Graduação|graduando|estudante|universidade Federal do Ceará - Ufc ; Maíra Maria Leite de Freitas|leitemaira16@gmail.com|estudante de Graduação|graduando|estudante|universidade Federal do Ceará - Ufc ; Chirley dos Santos Lima|chirley.slima@gmail.com|estudante de Graduação|graduando|estudante|universidade Federal do Ceará - Ufc ; Juliana Cunha Maia|julianacmaia@gmail.com|estudante de Graduação|mestranda do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal do Ceará|mestranda|universidade Federal do Ceará - Ufc

Resumo:
**Introdução**: Erro de medicação (EM) é um evento evitável que pode ocorrer em qualquer etapa do tratamento medicamentoso que pode ou não causar danos ao paciente. **Objetivo**: Caracterizar os erros de medicação em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP). **Metodologia:** Trata-se de um relato de experiência sobre coleta sistemática das notificações do indicador de qualidade de EM, na UTIP de um Hospital Universitário Federal do Paraná, no período de outubro/2017 à maio/2018. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do CHC-UFPR através do parecer nº 102/2018. **Resultados**: Obteve-se através das notificações 20.710 medicações administradas (86,3 medicações/dia). Os EM totalizaram 714 (2,9 erros/dia). Nos erros de prescrição 347 (48,6%) constavam rasuras diversas. Os erros de omissão 232 (32,5%) por falta de checagem da equipe de enfermagem. Os erros de dispensação 40 (5,6%) pela farmácia. Erros de horário 31 (4,3%) sem justificativa do atraso. Os erros de dose 29 (4,1%) por aprazamento incorreto. Erros de administração 19 (2,7%) sem a prescrição médica e por via diferente da prescrita. Erros de velocidade de infusão 12 (1,6%). Nos erros de preparo 4 (0,6%) medicação fora do prazo de validade e dose maior que a prescrita. **Conclusão: **Os EM de maior ocorrência na UTIP foram o de prescrição e de omissão. A prescrição médica deve ser legível, completa com todos os dados do paciente e do prescritor, nome do fármaco, dose, via e frequência. O erro de omissão requer que a prática da terapia medicamentosa seja revista para que haja uma otimização no processo de trabalho e análise das possíveis causas de omissão por parte da equipe de enfermagem. **Considerações**: Medidas preventivas e educativas devem ser tomadas para melhorar a segurança do paciente na UTIP proporcionando uma terapia medicamentosa eficiente, segura e livre de danos aos pacientes pediátricos.


Referências:
Lima CSP, Barbosa SFF. Ocorrência de eventos adversos como indicadores de qualidade assistencial em unidade de terapia intensiva. Rev Enferm UERJ. 2015; 23(2):222-8. Gimenes FRE, Teixeira TCA, Silva AEBC, Optiz SP, Mota MLS, Cassiani SHB. Influência da redação da prescrição médica na administração de medicamentos em horários diferentes do prescrito. Acta Paul Enferm. 2009; 22(4): 380-4