Imprimir Resumo


71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7213958


7213958

Da UTI para a enfermaria: a comunicação no handover da equipe de enfermagem durante a transferência de pacientes

Autores:
Lara Mariana Monteiro de Santa Rosa|laradesantarosa@gmail.com|estudante de Enfermagem|estudante de Enfermagem|estudante de Enfermagem|escola de Enfermagem Anna Nery/universidade Federal do Rio de Janeiro

Resumo:
**Introdução: **As Infecções Hospitalares (IH) são grave problema de saúde pública, em especial nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), onde as terapêuticas implementadas aumentam os custos curativos e assistenciais. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), de cada 100 pacientes hospitalizados, dez em irão adquirir pelo menos um tipo de IH1.** Objetivo**: descrever o perfil clínico epidemiológico de pacientes com infecção hospitalar na UTI de um hospital particular da cidade de Salvador-Ba. **Metodologia:** A população foi constituída por 731 pacientes adultos, que estiveram internados na UTI entre fevereiro de 2016 à fevereiro de 2017. A coleta de dados ocorreu através da análise retrospectiva de prontuários de pacientes com diagnóstico de infecção hospitalar. Os dados foram analisados no SPSS versão 21.0 e compilados em tabelas. **Resultados: ** Observou-se que 12,3% dos pacientes apresentaram IH. A maior proporção da amostra era composta por mulheres e idosos. Os tipos de infecções mais frequente foram do trato respiratório (34,1%), seguida da infecção de corrente sanguínea (28,9%), tendo como principal microorganismo a _Klebisiella pneumoniae_ 17 (18.9%). O tempo de internação na UTI foi superior a cinco dias e óbito foi o principal desfecho clinico. **Conclusão:** Conclui-se que as condições clínicas, comorbidades, extremos de idade, bem como tempo de internação, podem elevar os riscos de infecção gerando impacto na morbimortalidade dos indivíduos. **Considerações para enfermagem:** Sendo o enfermeiro o profissional a frente da linha do cuidado, conhecer o perfil dos pacientes com IH promove o desenvolvimento de uma assistência pautada nas necessidades deste grupo. Contribuindo, assim, para redução das taxas de infecção e consequentemente com os custos hospitalares.


Referências:
1. WHO, World Health Organization. Health care-associated infections Fact Sheet, 2014. Disponível em: . Acesso em 15 de agosto de 2016.