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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7212367


7212367

CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFERICA: Atuação do enfermeiro para um cuidado seguro

Autores:
Hellen Cristhina Lobato Jardim Rego|hellenlobato01@gmail.com|enfermeira|mestre|professor|faculdade Paraense de Ensino ; Nilceleide dos Santos Rodrigues|leideaquerida@hotmail.com|enfermeira|recem Formada|enfermeira|faculdade Paraense de Ensino ; Lennon Wallamy Sousa Carvalho|lennon.wallamy@gmail.com|enfermeiro|recem Formado|enfermeiro|universidade do Estado do Pará ; Joana Dulce Cabral Formigosa|joanaformigosa29@gmail.com|enfermeira|mestre|enfermeira|hospital de Aeronáutica de Belém ; Rosiene Santos Beserra|rosienesantosb@hotmail.com|enfermeira|especialista Em Urgência E Emergência|enfermeira|hospital de Aeronáutica de Belém ; Eliane da Costa Lobato da Silva|lobatoenfa@gmail.com|enfermeira|mestre|professor|faculdade Paraense de Ensino

Resumo:
**INTRODUÇÃO: **A Hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, que se manifesta principalmente por meio de sinais e sintomas dermato-neurológicos. É curável, se precocemente diagnosticada maiores são as possibilidades de cura. Ao longo do século XX, o Brasil adotou políticas para tratar do problema que se basearam na internação compulsória em locais conhecidos como leprosários, onde o doente ficava internado por anos – às vezes, por décadas.  **OBJETIVO****:**** **Descrever a situação atual da hanseníase no Brasil a partir da perspectiva socioeconômica, relacionando a persistência da enfermidade em populações vulneráveis. **METODOLOGIA:**** **Revisão de literatura realizada por meio das bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e PubMed. **RESULTADOS E DISCUSSÕES: **No Brasil a taxa de prevalência é baixa, o que passa a impressão de que a doença está sob controle, porem a taxa de detecção está em ascensão, o que justifica que o surgimento de novos casos está diretamente relacionado a variedade de políticas públicas criadas –mas que não obtém êxito– visto que no decorrer do diagnóstico e tratamento acontecem falhas como: diagnóstico errado ou tardio; tratamento interrompido ou profissional incapacitado. Foi percebido que a permanência do paciente na casa de saúde após o tratamento faz com ele mantenha-se hansênico psicologicamente mesmo que apresente baciloscopia negativa. **CONCLUSÃO: **Os reflexos da vulnerabilidade social favorecem a circulação e manutenção do bacilo devido dificuldades sociais, necessitando de políticas mais eficazes destinadas diretamente a este público com o intuito de mitigar os danos causados pelo diagnostico tardio ou tratamento incorreto.  **CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM:** Compreender a situação socioeconômica por trás do combate a Hanseníase é necessário quando se trata do combate e oferta de tratamento adequado, o enfermeiro enquanto educador é responsável por fazer o acolhimento, proceder com os cuidados do paciente, prezando pela manutenção da dignidade e qualidade de vida.


Referências:
1- AQUINO, Dorlene Maria Cardoso De; SANTOS, João Souza; COSTA, Jackson Maurício Lopes. Avaliação do programa de controle da hanseníase em um município hiperendêmico do Estado do Maranhão, Brasil, 1991-1995. Cad. Saúde Pública , Rio de Janeiro, v. 19, n. 1, p. 119-125, jan. 2003. 2- Monteiro LD, Mota RMS, Martins-Melo FR, Alencar CH, Heukelbach J. Determinantes sociais da hanseníase em um estado hiperendêmico da região Norte do Brasil. Rev Saude Publica. 2017;51:70 3- ONU BR. Brasil registra 11,6% dos casos de hanseníase no mundo. Disponível em: < https://nacoesunidas.org/brasil-registra-116-dos-casos-de-hanseniase-no-mundo/ >.