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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7201908


7201908

A atuação do enfermeiro diante um olhar humanizador

Autores:
Juliana Fidelis Batista|juliana-fidelis-batista@bol.com.br|estudante de Enfermagem|estudante|estagiário de Enfermagem|faculdade Sequencial

Resumo:
**Introdução:** As práticas de autocuidado visam melhorar a qualidade de vida da pessoa acometida pela hanseníase, estimulando o paciente a cuidar de si1,2. **Objetivo:** Relatar a experiência da extensão universitária na implantação e fortalecimento de grupos de autocuidado em hanseníase. **Metodologia:** Relato de experiência do Projeto “Práticas de autocuidado em hanseníase: reabilitação física e psicossocial”, que desde 2014 promove implantação e fortalecimento de GAC na região metropolitana de Recife. É desenvolvido em conjunto ao movimento social MORHAN – Movimento de reintegração das pessoas atingidas pela hanseníase, e é financiado por uma entidade Holandesa, _Netherlands Hanseniasis Relief_. Participam 10 estudantes de enfermagem, 20 profissionais de saúde, e aproximadamente 70 usuários de 08 unidades de referência para o tratamento da doença. São realizadas capacitações, apoio ao planejamento e desenvolvimento dos grupos, assim como o monitoramento dos GAC. **Resultados**: Os grupos realizam encontros periódicos com os pacientes, com 10 a 15 participantes aproximadamente, com idade entre 18 a 69 anos. Cerca de 90% dos participantes já tem capacidade instalada. Os grupos são coordenados por enfermeiros, terapeutas ocupacionais e psicólogas que em conjunto discutem as necessidades e demandas dos pacientes. São discutidas informações sobre a doença, o tratamento, a prevenção de incapacidades, as reações hansênicas, enfrentamento do preconceito e garantia de direitos, entre outros. Há o compartilhamento de experiências e dúvidas, é um momento de aprendizado e de empoderamento para que realizem o autocuidado de forma efetiva, trazendo, assim, uma melhora na qualidade de vida destes pacientes3. **Implicações para enfermagem**: O projeto vem contribuindo para a formação acadêmica em enfermagem voltada para uma das doenças mais prevalentes no Brasil, com foco no processo de cuidar com escuta qualificada e integralidade.


Referências:
1 Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de prevenção e reabilitação em hanseníase: normas e manuais técnicos; Manual de prevenção de incapacidades. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Brasília; 2008. 2 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Autocuidado em Hanseníase, Face, Mãos e Pés. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 3 Cabral CVS. et al. O papel do enfermeiro na prevenção de incapacidades e deformidades no portador de hanseníase. R. Interd. 2016. v. 9, n. 2, p. 168-177.