Imprimir Resumo


71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7185806


7185806

CONSULTÓRIO DE ENFERMAGEM NA RUA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores:
Sandra Maria Leal Oliveira|sandramloliveira@gmail.com|enfermeira|especialista|docente das Faculdades São José|faculdades São José ; Barbara da Silva Moreira|barbaramoreiragby@gmail.com|acadêmica de Enfermagem|estudante de Enfermagem|estudante de Enfermagem|faculdades São José ; Letícia Mello dos Santos|leticiamellodossantos@gmail.com|acadêmica de Enfermagem|estudante de Enfermagem|estudante de Enfermagem|faculdades São José ; Luciane Alves Vercillo|lvercillo@gmail.com|enfermeira|mestre|coordenadora da Graduação de Enfermagem Nas Faculdades São José|faculdades São José ; Luene Araújo Ornelas dos Santos|luene.sales.ornelas@gmail.com|acadêmica de Enfermagem|estudante de Enfermagem|estudante de Enfermagem|faculdades São José ; Tatiana Macedo Oliveira|tat_oliveira@yahoo.com.br|acadêmica de Enfermagem|estudante de Enfermagem|estudante de Enfermagem|faculdades São José

Resumo:
Este trabalho relata a experiência da implantação do “Projeto Saúde ocupacional e saúde do Homem” numa Unidade Básica de Saúde (UBS), da zona urbana, em um município do agreste alagoano, que tem como ênfase promover atendimento em saúde no horário noturno, como forma estratégica para atingir trabalhadores, principalmente a população masculina, abrangendo assim o cuidado em saúde, oportunizando abordagens eou atividades preventivas. Trata- se de um relato de experiência de um projeto realizado por profissionais da saúde (Atenção Básica) desenvolvido semanalmente na Estratégia Saúde da Família. Onde são ofertados serviços de saúde como: acolhimento, triagem, consulta médica e de enfermagem, coleta de exames, testes rápidos de Sífilis, HIV, Hepatite B e C, imunização e educação em saúde. Espera-se assim, ampliar a oferta dos serviços de saúde à população masculina e obter uma adesão maior da população, pensou-se num horário estratégico para atender as necessidades específicas deste público - serviço noturno – visto que a grande maioria trabalha durante o dia, havendo uma baixa adesão aos serviços de saúde. Nos primeiros momentos, obteve-se uma boa demanda. Há uma construção cultural no imaginário da população que ser homem quer dizer ser invulnerável e procurar o serviço de saúde quebraria o modelo hegemônico de masculinidade, pondo em risco sua virilidade1. Este tipo de pensamento cultural é fator decisivo para o aumento das causas de morbimortalidade masculina. Todavia, esta é a parcela da população que muito carece de atenção à saúde, pois apresenta atitudes que põem em risco sua vida e que impedem o cuidado de si2. Faz-se necessário construir na Atenção Básica um ambiente receptível e que permita que os homens e procurem os serviços de saúde e se sintam acolhidos. Ofertando assim ações que atendam às necessidades específicas deste público.


Referências:
1BRASIL, M.S. Política Nacional de Atenção Básica. Série Pactos pela Saúde. Volume 4. Brasília, 2006. Acessado em: 22/07/2013. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_atencao_basica_2006.pdf 2SANTOS, Crislaine Eules. Atenção à Saúde do Homem: uma revisão integrativa. Trabalho de conclusão de curso. Universidade Federal de Alagoas. 2013.