7185806 | CONSULTÓRIO DE ENFERMAGEM NA RUA: RELATO DE EXPERIÊNCIA | Autores: Sandra Maria Leal Oliveira|sandramloliveira@gmail.com|enfermeira|especialista|docente das Faculdades São José|faculdades São José ; Barbara da Silva Moreira|barbaramoreiragby@gmail.com|acadêmica de Enfermagem|estudante de Enfermagem|estudante de Enfermagem|faculdades São José ; Letícia Mello dos Santos|leticiamellodossantos@gmail.com|acadêmica de Enfermagem|estudante de Enfermagem|estudante de Enfermagem|faculdades São José ; Luciane Alves Vercillo|lvercillo@gmail.com|enfermeira|mestre|coordenadora da Graduação de Enfermagem Nas Faculdades São José|faculdades São José ; Luene Araújo Ornelas dos Santos|luene.sales.ornelas@gmail.com|acadêmica de Enfermagem|estudante de Enfermagem|estudante de Enfermagem|faculdades São José ; Tatiana Macedo Oliveira|tat_oliveira@yahoo.com.br|acadêmica de Enfermagem|estudante de Enfermagem|estudante de Enfermagem|faculdades São José |
Resumo: Este trabalho relata a experiência da implantação do “Projeto Saúde
ocupacional e saúde do Homem” numa Unidade Básica de Saúde (UBS), da zona
urbana, em um município do agreste alagoano, que tem como ênfase promover
atendimento em saúde no horário noturno, como forma estratégica para atingir
trabalhadores, principalmente a população masculina, abrangendo assim o
cuidado em saúde, oportunizando abordagens eou atividades preventivas. Trata-
se de um relato de experiência de um projeto realizado por profissionais da
saúde (Atenção Básica) desenvolvido semanalmente na Estratégia Saúde da
Família. Onde são ofertados serviços de saúde como: acolhimento, triagem,
consulta médica e de enfermagem, coleta de exames, testes rápidos de Sífilis,
HIV, Hepatite B e C, imunização e educação em saúde. Espera-se assim, ampliar
a oferta dos serviços de saúde à população masculina e obter uma adesão maior
da população, pensou-se num horário estratégico para atender as necessidades
específicas deste público - serviço noturno – visto que a grande maioria
trabalha durante o dia, havendo uma baixa adesão aos serviços de saúde. Nos
primeiros momentos, obteve-se uma boa demanda. Há uma construção cultural no
imaginário da população que ser homem quer dizer ser invulnerável e procurar o
serviço de saúde quebraria o modelo hegemônico de masculinidade, pondo em
risco sua virilidade1. Este tipo de pensamento cultural é fator decisivo para
o aumento das causas de morbimortalidade masculina. Todavia, esta é a parcela
da população que muito carece de atenção à saúde, pois apresenta atitudes que
põem em risco sua vida e que impedem o cuidado de si2. Faz-se necessário
construir na Atenção Básica um ambiente receptível e que permita que os homens
e procurem os serviços de saúde e se sintam acolhidos. Ofertando assim ações
que atendam às necessidades específicas deste público.
Referências: 1BRASIL, M.S. Política Nacional de Atenção Básica. Série Pactos pela Saúde. Volume 4. Brasília, 2006. Acessado em: 22/07/2013. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_atencao_basica_2006.pdf
2SANTOS, Crislaine Eules. Atenção à Saúde do Homem: uma revisão integrativa. Trabalho de conclusão de curso. Universidade Federal de Alagoas. 2013. |