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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7134228


7134228

Importância da Assistência de Enfermagem junto a Equipe Multidisciplinar na Atenção Básica a uma Criança com Microcefalia e Família: Relato de Experiência.

Autores:
Andrea Rodrigues Reis|aerdnareis@gmail.com|enfermagem|acadêmica|acadêmica de Enfermagem|faculdade Pan Amazônica-fapan ; Elyade Nelly Pires Rocha Camacho|elyade1@hotmail.com|enfermeira|mestre|docente|faculdade Pan Amazônica-fapan ; Gabriele Rodrigues Reis|bielereis54@gmail.com|fisioterapia|acadêmica|acadêmica de Fisioterapia|universidade da Amazônia-unama ; Anna Thalita de Souza Cardoso|ats_cardoso@hotmail.com|enfermagem|acadêmica|acadêmica de Enfermagem|faculdade Pan Amazônica-fapan

Resumo:
INTRODUÇÃO: Erros relacionados a medicamentos são os mais comuns na assistência em saúde e quando atingem a população pediátrica tendem a ser ainda mais frequentes e graves se comparado ao adulto(1). OBJETIVO: Quantificar e caracterizar os erros de medicação em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). MÉTODO: Relato de experiência sobre a coleta de dados do indicador de erro de medicação em uma UTIN na região Sul do País. Os dados coletados são referentes ao período de junho de 2017 a maio de 2018, O resumo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos. RESULTADOS: No período de um ano foram realizadas 33.687 medicações, dessas, o maior número ficou entre as medicações realizadas via oral ou gástrica totalizando 17.362, já as medicações via endovenosa representaram 8.640, as de infusão contínua foram 4.534. Destacamos ainda as medicações inalatórias com um total de 1.072 e as intramusculares e subcutâneas com 319 medicamentos. Em relação aos erros de medicação obtivemos um total de 356 erros no período de um ano, sendo 219 erros relacionados à prescrição, 80 de omissão, 20 de administração, 10 de preparo, 10 de horário, 09 de dose, 7 de dispensação e 01 de velocidade de infusão. O índice de erro de medicação anual foi de 1,01 erros para cada 100 medicações/dia. CONTRIBUIÇÕES: A coleta dos indicadores é essencial para detectarmos as fragilidades no processo medicamentoso e a partir disso pensarmos em estratégias para aprimorarmos a qualidade da assistência ao paciente neonatal, tornando-a mais segura. CONCLUSÃO: Os resultados apontam que o processo medicamentoso é um cuidado frequente em ambientes de terapia intensiva, porém, extremamente complexo. Devemos garantir que os erros de medicação sejam transformados em oportunidades de aprendizado para os profissionais da saúde. A cultura de segurança deve ser incentivada pela organização e praticada por todos.


Referências:
Wegner W; Pedro ENR. A segurança do paciente nas circunstâncias de cuidado: prevenção de eventos adversos na hospitalização infantil. Rev. Latino-Am. Enfermagem, v. 20, n. 3, p. [8 telas], 2012.