7124178 | O ENFERMEIRO E O PARTO NORMAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA | Autores: Luiz Faustino dos Santos Maia|dr.luizmaia@yahoo.com.br|enfermagem|mestre Em Terapia Intensiva|professor|centro Universitário São Camilo - Sp, Faculdade Estácio de Carapicuíba ; Aline Gurgel Carneiro Beijatto|gurgel_aline@hotmail.com|enfermagem|pós-graduanda|enfermeira|centro Universitário São Camilo - Sp ; Elizete Maria Neves Queiroz|elivesq@hotmail.com|enfermagem|pós-graduanda|enfermeira|centro Universitário São Camilo - Sp ; Marina do Amaral Anastasi|marina_anastasi@hotmail.com|enfermagem|pós-graduanda|enfermeira|centro Universitário São Camilo - Sp ; Quézia Romulo da Silva|quezia.romulo@gmail.com|enfermagem|pós-graduanda|enfermeira|centro Universitário São Camilo - Sp |
Resumo: Introdução: A violência contra as mulheres vem ganhando destaque nos últimos
anos, evidenciando a gravidade do problema na vida delas. A mortalidade de
mulheres em razão da violência expressa a barbárie e a brutalidade dirigidas à
população feminina e revela a letalidade desta violência.1 Nesse contexto, a
mídia participa de forma efetiva na manutenção ou renovação de culturas,
podendo influenciar na opinião das pessoas sobre fenômenos polêmicos como a
violência e a morte de mulheres. Objetivo: Apreender o conteúdo
representacional privilegiado pela mídia de Guarapuava ao divulgar a morte de
mulheres em razão da violência de gênero. Metodologia: Trata-se de uma
pesquisa qualitativa e documental, orientada pela Teoria das Representações
Sociais. A coleta de dados ocorreu de dezembro de 2017 a março de 2018, e a
fonte de captação dos dados foi o jornal impresso Diário de Guarapuava e o
online Redesul de Notícias, publicados no período de 2007 a 2017, as quais
foram digitalizadas e transcritas na íntegra, compondo um corpus de análise. A
análise ocorreu por meio da utilização do software IRAMUTEQ. Resultados: No
período compreendido entre 2007 e 2017 foram encontradas 58 notícias que
tratavam do homicídio de mulheres da região de Guarapuava, PR, sendo que o ano
em que ocorreu maior veiculação de tais notícias foi 2013, com 15 abordagens.
Já a análise do corpus gerou uma nuvem de palavras que tem a função de agrupar
e configurar os vocábulos de maneira gráfica, de acordo com a sua frequência
na qual, as 10 palavras de maior destaque foram: crime, mulher, casa, vítima,
polícia, mãe, corpo, jovem, morto e Guarapuava. O dendograma deu origem à 3
classes: Relações interpessoais; Retratos do homicídio; A violência em si.
Conclusões e contribuições: A pesquisa permitiu concluir que a morte de
mulheres por violência é um tema recorrente nos noticiários do jornal, vez que
em todos os anos estudados foram encontrados casos. A problematização da
violência contra as mulheres nos canais de comunicação pode propiciar um novo
olhar da sociedade para o fenômeno. A mídia jornalística apresenta-se como uma
importante ferramenta de que a enfermagem poderá lançar mão para trabalhar no
enfrentamento da violência contra a mulher.
Referências: Gomes IS. Feminicídios e possíveis respostas penais: dialogando com o feminismo e o direito penal. Gênero e Direito, Periódico do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Gênero e Direito Centro de Ciências Jurídicas, João Pessoa, n. 1, p. 188-218, 2015. |