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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7104040


7104040

EDUCAÇÃO NO PRÉ-NATAL DE RISCO HABITUAL: INCÔMODOS MAIS FREQUENTES NA GESTAÇÃO REFERÊNCIAS 1.BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.

Autores:
Ana Paula Oliveira Gonçalves|anapaulaog@gmail.com|enfermeira|mestre Em Programas de Saúde|professora|universidade Federal do Pará ; Erika Beatriz Borges Silva||enfermeira|enfermeira|enfermeira|hospital ; João Otávio Pinheiro Borges||enfermeira|enfermeira|enfermeira|hospital ; Josué Rodrigues de Sousa||enfermeiro|enfermeiro|enfermeiro|hospital ; Naiá Estrela Pinheiro||enfermeira|enfermeira|enfermeira|hospital ; Thamyres Batista Procópio||enfermeira|enfermeira|enfermeira|hospital

Resumo:
**Introdução**: O cuidado aos adolescentes pressupõe ações para favorecer o acesso aos serviços da atenção básica, acolhimento, vínculo e atingir as necessidades de saúde(1). Assim, ações efetivas da atenção básica resultariam em diminuição de Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária (ICSAP)(2). **Objetivo**: Identificar as causas de Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária de adolescentes com aumento na frequência, na 2ª Regional de Saúde do Paraná, no período de 2010 a 2014. **Método**: Os dados, disponíveis para acesso público, foram coletados no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), em abril a junho de 2016. A identificação dos diagnósticos de internações foi baseada na Lista Brasileira de Condições Sensíveis à Atenção Primária(3). A análise foi por estatística descritiva, a partir dos dados tabulados com o  aplicativo _Tabwin_ – Versão 3.2. **Resultados**: Foram registradas 9.858 ICSAP de adolescentes entre 10 a 19 anos. Dos 19 grupos, houve aumento na variação de 07 grupos de causas de ICSAP, conforme segue: Grupo 10 (Angina), 650%; Grupo 14 (Epilepsias), 27,27%; Grupo 11 (Insuficiência cardíaca) 19,51%; Grupo 19 (Doenças relacionadas ao pré-natal e parto) 16,57%; Grupo 5 (Infecções de ouvido, nariz e garganta), 11,76%; Grupo 12 (Doenças cerebrovasculares), 9,52%; e, Grupo 13 (Diabetes Mellitus), 2,80%. **Conclusão:** É premente planejar e implantar ações resolutivas na atenção primária com enfoque na promoção da saúde, prevenção e tratamento oportuno dos agravos, para prevenir o aumento de internações identificadas neste estudo. Tal compromisso deve iniciar um processo de discussão para melhora da qualidade da atenção à saúde aos adolescentes da 2ª Regional de Saúde do Paraná e redução dos índices de ICSAP. Destaca-se o enfermeiro, por estar envolvido em diferentes ações neste nível da assistência e, uma vez instrumentalizado e com condições para o trabalho, poderá fazer a diferença nas ações de promoção à saúde.


Referências:
1. MARQUES, J.F; QUEIROZ, M.V.O. Cuidado ao adolescente na atenção básica: necessidades dos usuários e sua relação com o serviço. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre, v. 33, n. 3, p. 65-72, set. 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rgenf/v33n3/09.pdf. Acesso em: 17 jun 2015. 2. TURCI, M. A. et al. Avaliação do impacto das ações do Programa de Saúde da Família na redução das internações hospitalares por condições sensíveis à atenção 110 básica em adultos e idosos. Nescon-Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva. Projeto ICSAP Brasil. Faculdade de Medicina-UFMG. Belo Horizonte: MS, 2009. Disponível em: Acesso em: 23 set. 2016. 3. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 221, de 17 de abril de 2008. Publicar em forma do anexo a Lista Brasileira de Internações por Condições Sensíveis a Atenção Primária. In: Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília; 2008.