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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7087656


7087656

“Educação em saúde para gestantes em um centro de saúde: Um relato de experiências de acadêmicas de Enfermagem”

Autores:
Isabelle de Souza Januária|isabelle.souza1996@hotmail.com|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais ; Myllene Aparecida Leite de Souza|mylleneleite13@outlook.com|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais ; Paula Fernandes de Souza|paulafernandesdsouza@gmail.com|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais

Resumo:
**Introdução:** A cobertura do pré-natal consiste num dos principais indicadores de saúde do pacto da atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo caracterizado pelo conjunto de procedimentos clínicos e educativos destinados a acompanhar a evolução da gravidez e a saúde da gestante e da criança. **Objetivo:** analisar a qualidade da assistência pré-natal de baixo risco na Estratégia de Saúde da Família por meio da apreciação dos indicadores de qualidade preconizados pelo Ministério da Saúde. **Método:** Trata-se de estudo descritivo e transversal, realizado de outubro de 2016 a junho de 2017. Após a realização do cálculo amostral, a amostra foi composta por 120 gestantes, distribuídas entre doze equipes de saúde da família em um município do interior do Estado do Ceará que passou pelo processo de Planificação da Atenção Primária a Saúde, realizada pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e foi pioneiro na implantação do Centro de Parto Normal. À medida que as gestantes compareciam ao serviço para consultas, eram convidados a participar do estudo, por meio da assinatura de um termo de consentimento livre e esclarecido. A coleta de dados ocorreu em ambiente privativo por meio de entrevista com duração média de 20 minutos, utilizando-se um instrumento de Formulário de Caracterização Sociodemográfica e clínica para gestantes, além de perguntas sobre as orientações recebidas durante o pré-natal. Informações adicionais eram consultadas por meio da caderneta da gestante e prontuário, assim, sendo utilizado também um termo de Fiel depositário. Para o desfecho principal do estudo, qualidade do pré-natal, foram estabelecidos quatro níveis de qualidade adaptados de um estudo anterior similar. Todos foram avaliados em três categorias, a saber: adequado, intermediário e inadequado. Nestes foram preconizados todas as orientações do Ministério da Saúde quanto a qualidade do pré natal. **Resultados:**  Os resultados foram de acordo com adequação de níveis de qualidade da assistência. No nível 1, o pré-natal foi classificado como adequado para 50 (41,6%) das gestantes. No nível 2, classificou-se 65 (54,1%) gestantes como intermediário e 33 (27,5) como sendo adequada a assistência.  O nível 3, classificou o pré-natal como adequado para 70 (58,3) das mulheres. E, o nível 4 classificou como adequado para 59 (49,1%) gestantes a assistência e como intermediário 33 (27,5%). **Conclusão:** Destarte, o município oferece, de acordo com os critérios avaliados, uma boa estrutura e qualidade na assistência pré-natal.


Referências:
Mellado CM, Yolanda I, Ávila C. Factores de necesidad asociados al uso adecuado del control prenatal. Rev Cuidarte. vol. 7,n. 2, p.1345-51, 2016. Brasil. Ministério da Saúde. Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM). Brasília; 1984. Disponível em: http://www.saudemulherdf.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=9&Itemid=9 . Acessado: 20 jan. de 2016; Portaria consolidada Rede Cegonha. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudele gis/gm/2011/prt1459_24_06_2011.html (acessado em 20/jan/2016).