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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7070098


7070098

DESEQUILÍBRIO ELETROLÍTICO E DELIRIUM: UMA CONTRIBUIÇÃO DA ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA À TERAPIA INTENSIVA

Autores:
Marianne da Silva Santos Andrade|mariannedss@gmail.com|enfermeira|enfermeira Residente Em Clínica Médica E Cirúrgica|enfermeira Residente|universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ; Luzimar Aparecida Borba Paim||enfermeira|enfermeira|professor Assistente. Fmp-fase Petrópolis. Enfermeira do Cti Adulto do Hospital Municipal Miguel Couto-rj.|fmp-fase Petrópolis. ; Alex Leonardo de Souza||enfermeiro|enfermeiro Residente Em Terapia Intensiva. Fmp-fase Petrópolis.|enfermeiro Residente Em Terapia Intensiva. Fmp-fase Petrópolis.|fmp-fase Petrópolis. ; Debora Ribeiro Cardoso||enfermeira|mestre Em Enfermagem|mestre Em Enfermagem. Enfermeira do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro.|universidade Federal do Rio de Janeiro. ; Maria Angelica de Almeida Peres||enfermeira|doutora Em Enfermagem. Especialista Em Enfermagem Psiquiátrica E Saúde Mental.|professora Associado, Departamento de Enfermagem Fundamental (eean-ufrj)..|universidade Federal do Rio de Janeiro.

Resumo:
**Introdução: **dor é uma experiência individual, sensorial e emocional e pode perturbar os padrões de sono, apetite, libido, causa irritabilidade, alteração de energia e disponibilidade, diminuição na capacidade de concentração e consequente prejuízo nas atividades sociais e profissionais. **Objetivo: **conhecer a percepção de estudantes sobre a influência da dor crônica nas atividades acadêmicas. **Método: **estudo exploratório com abordagem qualitativa, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 32 estudantes do último ano dos cursos de enfermagem, odontologia, fisioterapia, nutrição, psicologia, farmácia, biomedicina e educação física de uma universidade privada da região metropolitana de São Paulo. O material foi gravado, transcrito e submetido à análise de conteúdo com apoio do software webQDA. **Resultados: **Emergiram seis categorias empíricas, com destaque para o Significado e consequências da dor, representada pelas dificuldades frequentes em lidar com o significativo prejuízo no processo de aprendizado, desmotivação e estresse; Relação com o momento da vida, como as avaliações acadêmicas e a ansiedade gerada pela chegada da formatura como fator estressante ou causador da algia; e Percepção do outro sobre a minha dor com relato de situações de sofrimento, como a falta ou má compressão do outro frente as suas recorrentes crises álgicas, enfatizando também a falta de consideração com seus sentimentos, limitações e fraquezas. **Conclusão: **Há necessidade de aprimorar o olhar diferenciado, empático e holístico para os estudantes com dor crônica, visando reconhecer e valorizar todos os aspectos subjetivos que envolvem a experiência acadêmica e construir estratégias de superação das dificuldades. A Enfermagem tem condições potenciais de trabalhar ações de educação em saúde e monitoramento da dor.


Referências:
Sallum AMC, Garcia DM, Sanches M. Dor aguda e crônica: revisão narrativa da literatura. Acta Paul. Enferm. 2012. 25(1).