7056070 | Violência como agravo no cuidado hospitalar: a experiência de um grupo de trabalho de uma maternidade do Rio de Janeiro | Autores: Bruno da Rocha|bruno22rocha@yahoo.com.br|enfermeiro|especialista Em Epidemiologia E Vigilância Em Saúde|enfermeiro Epidemiologista|hmmabh/sms-rj ; Mercedes Neto|mercedesneto.uerj@gmail.com|enfermeira|doutora Em Ciências|professora Adjunta Desp/uerj|uerj ; Monique Zappia Verdan de Carvalho|moniquezappia@gmail.com|enfermeira|especialista Em Saúde da Família|enfermeira Educação Permanente E Qualidade|hmmabh/sms-rj ; Fernanda Rodrigues Rangel|psifernandarangel@gmail.com|psicóloga|especialista Psicologia Médica E Psicossomática|coordenadora de Psicologia|hmmabh/sms-rj ; Juliana Germano Leal da Silva|julianagermanoleal@gmail.com|técnico de Enfermagem|graduanda Em Enfermagem|técnica de Enfermagem Em Epidemilogia|hmmabh/sms-rj |
Resumo: O trabalho se configura como um dos fatores determinantes de saúde, podendo
contribuir para fortalecimento individual ou ocasionar adoecimento(1). Embora
trabalhadores estejam constantemente expostos a riscos ocupacionais o
adoecimento: físico, psíquico ou emocional, depende da duração da exposição,
práticas laborais e susceptibilidade individual para enfrentamento de
situações adversas(1). Este estudo objetivou refletir a repercussão dos riscos
ocupacionais na saúde do trabalhador de enfermagem. Realizou-se estudo
teórico-reflexivo, baseado em revisão da literatura. Modificações na
organização do trabalho trouxeram consequências diretas a saúde dos
profissionais de enfermagem, os quais estão expostos a inúmeros riscos
ocupacionais, passíveis de causar efeitos adversos à saúde, após exposição ao
perigo(2). Riscos psíquicos têm sido progressivamente evidenciados na
literatura(2), dentre os quais, fadiga por compaixão tem sido considerada
importante ameaça à saúde psicológica dos profissionais de enfermagem(3).
Ocasionada pelo excesso de compaixão e estratégias inapropriadas para
enfrentar de forma saudável os sentimentos negativos emergentes do contato com
o sofrimento alheio, e sentimento insuficiente de recompensa pelo trabalho(3).
Se não tratada a fadiga por compaixão reflete adoecimento que associa sintomas
de Burnout e estresse traumático secundário(3). Conclui-se que os riscos
ocupacionais podem levar ao adoecimento, refletindo absenteísmo e
incapacidades dos profissionais. A identificação dos riscos e fortalecimento
de habilidades e mecanismos de enfrentamento contribuem para manutenção da
saúde psíquica e física de trabalhadores de enfermagem.
Referências: 1. Rosado IVM, Russo GHA, Maia EMC. Produzir saúde suscita adoecimento? As contradições do trabalho em hospitais públicos de urgência e emergência. Cien Saude Colet. 2015 Oct;20(10):3021–32.
2. Chagas, D. Riscos psicossociais no trabalho: causas e consequências. INFAD Revista de Psicología. 2015;2(1):439-46.
3. Barbosa, S.C.; souza, S.; Moreira, J.S. A fadiga por compaixão como ameaça à qualidade de vida profissional em prestadores de serviços hospitalares. Rev. Psicol., Organ. Trab. 2014 jul.-set.;14(3):315-23. |