6961216 | PREVENÇÃO EM CENTROS SOCIOEDUCATIVOS DE CURITIBA | Autores: Flavia Regina Silva|flavsilva@sms.curitiba.pr.gov.br|enfermagem|técnica Em Enfermagem|técnica Em Enfermagem|prefeitura Municipal de Curitiba - Secretaria Municipal da Saúde ; Fernanda Cristina Kosiaki Ricardo|fricardo@sms.curitiba.pr.gov.br|odontologia|licenciatura Em Pedagogia, Especialista Em Saúde Menta, Pós-graduanda Em Psicopedagogia|técnica Em Saúde Bucal|prefeitura Municipal de Curitiba - Secretaria Municipal da Saúde |
Resumo: INTRODUÇÃO: Com o aumento da população idosa, cresceu também o número de casos
da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)¹. Objetivo: Descrever o
conhecimento sobre HIV/AIDS em idosos. Método: Pesquisa quantitativa, com a
aplicação do questionário estruturado QHIV3I/adapt.² O cenário de pesquisa foi
no Espaço Avançado da Universidade Federal Fluminense – Niterói/RJ.
Participantes: 85 idosos. Resultados: Dos participantes, 66 eram do sexo
feminino e 19 do sexo masculino. 68,4% dos idosos homens tem companheiro (a),
enquanto 37,9% das idosas declaram ter companheiro (a). As idades variaram de
60 a 89 anos e, a faixa etária com maior frequência é a de 60 a 65 anos
(30,6%). As questões que os idosos demonstraram menor conhecimento, foram: “A
pessoa com o vírus da AIDS sempre apresenta os sintomas da doença” (44,7%); “O
vírus da AIDS pode ser transmitido por picada de mosquito” (51,8%) e “A AIDS é
uma doença que tem cura” (61,2%). Em relação ao nível de conhecimento
associado à escolaridade, existe diferença significativa entre as
distribuições de respostas somente para a questão “A pessoa com o vírus da
AIDS sempre apresenta os sintomas da doença”, ou seja, o percentual de acertos
ao julgar esta pergunta é de 24,1% no grupo com escolaridade menor que 08 anos
de estudo e é significativamente maior, 55,4%, no grupo com escolaridade maior
ou igual a 08 anos de estudo.** Conclusão**: Os idosos demonstraram bom
conhecimento sobre a temática, porém ainda existem lacunas sobre o HIV/AIDS em
indivíduos da terceira da idade que necessitam de intervenções de enfermagem.
**Contribuição:** o estudo apresenta-se de forma a instigar uma discussão
sobre a importância da educação em saúde para a terceira idade, frente às
mudanças de paradigmas relacionados ao sexo na terceira idade.
Referências: 1IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Sinopse no Censo Demográfico do Brasil. Brasil: IBGE, 2010.
2 LAZZAROTO, Alexandre Ramos; KRAMMER, Andrea Sebben; HÄDRICH, Martha; TONIN, Marina; CAPUTO, Paula; SPRINZ, Eduardo. O conhecimento de HIV / AIDS na terceira idade: estudo epidemiológico no Vale dos Sinos, Rio |