6924289 | A DIMENSÃO PEDAGÓGICA DA GESTÃO DO ENSINO SUPERIOR EM ENFERMAGEM | Autores: Maria Aparecida Modesto dos Santos|santosdesto@gmail.com|enfermeira|mestre|professora|universidade Federal de São Paulo ; Isabel Cristina Kowal Olm Cunha|isabelcunha@unifesp.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Associada Livre Docente da Escola Paulista de Enfermagem|universidade Federal de São Paulo |
Resumo: **Introdução**: Devido os problemas sócio-políticos e seus agravos por catástrofes naturais no Haiti, milhares de haitianos saíram em busca de oportunidades e qualidade de vida, surgindo o Brasil como destino a esses imigrantes. Os serviços de saúde no Brasil, acolheram essa população, uma vez que Sistema Único de Saúde (SUS) é regido pelo princípio da universalidade, garantindo acesso a todos em solo brasileiro. Ocorre que isso implicou para as equipes multiprofissionais, já que esta é uma população com aspectos socioculturais diferentes da brasileira. Dentre os eventos comuns evidenciados nas práticas de saúde, percebe-se a procura destes as unidades básicas de saúde (UBS)** Objetivo**: Demonstrar a importância da comunicação frente ao acolhimentos dos haitianos. **Metodologia**: Relato de experiência de alunos do curso de graduação em enfermagem da disciplina Saúde da Mulher, Criança e Adolescente, em campo de estágio na UBS municipal, onde foi realizado consulta de enfermagem e pré natal de mulheres haitianas. **Resultado**: Durante a consulta, observou-se a incompreensão por parte das haitianas de muitas informações oportunizadas na consulta ginecológica e de pré-natal, sendo necessário muitas vezes a mímica e escrita para resposta de algumas perguntas. **Conclusão:** A comunicação constitui para o imigrante o único meio de acesso aos conteúdos sociais de uma comunidade desconhecida, e cabe à equipe de enfermagem oportunizar isso. **Implicações da Enfermagem:** Instrumentalizar e elaborar estratégias de abordagem e atendimento, de forma que nos faça pensar outras medidas e políticas que promovam o profundo respeito ao outro, sua cultura e identidade, cuidando para que seus direitos não sejam menosprezados e recebendo-os com equidade.
Referências: CASTRO, M. C. G; FERNANDES, D. "Estudos sobre a Migração Haitiana ao Brasil e Diálogo Bilateral". Belo Horizonte: Puc Minas, 2014. 158 p. |