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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 6885880


6885880

INTERPROFISSIONALIDADE NA FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO: UM ESPAÇO INTERCESSOR NA PRODUÇÃO DO CUIDADO

Autores:
Eduardo Carvalho de Souza|eduardo_carvalho21@hotmail.com|enfermeiro|mestre|estudante de Doutorado|universidade Estadual do Ceará ; Nádya dos Santos Moura|nadyasantosm@yahoo.com.br|enfermeira|mestre|professora|universidade Federal do Piauí ; Valéria Lima de Barros|valeriabarros17@hotmail.com|enfermeira|mestre|professora|universidade Federal do Piauí ; José Maria Ximenes Guimarães|jm_ximenes@hotmail.com|enfermeiro|doutor|professor|universidade Estadual do Ceará ; Maria Rocineide Ferreira da Silva|rocineide.ferreira@uece.br|enfermeira|doutora|professora|universidade Estadual do Ceará

Resumo:
**Introdução**: O lazer é entendido como cultura, vivenciada no tempo livre, no qual se busca basicamente a satisfação pessoal como uma válvula de escape da ordem social vigente¹. **Objetivo**: Descrever as atividades realizadas por enfermeiras em seu tempo livre. **Metodologia**: Levantamento desenvolvido pelo Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Bahia. O local da pesquisa são hospitais das redes pública e privada, os sujeitos são enfermeiras que aceitem participar do levantamento. A análise deu-se por frequências e teste do qui quadrado de Pearson ou Fisher. **Resultados**: Foram entrevistadas 123 enfermeiras, sendo 30 de hospitias públicos, 41 de privados e 52 de filantrópicos. Durante a folga, as enfermeiras descansam em casa (18,8%) e vão a restaurantes (14,8%), contudo, a atividade que mais gostariam de realizar é viajar (29,3%). Quanto à frequência em atividades culturais, 30,9% vão ao cinema bimensalmente, 48,8% ao teatro e 38,2% a sohws musicais até 3 vezes no ano, 63,4% frequentam academia pelo menos 01 vez na semana, 74,8% e 55,3% nunca vão a saraus ou a museus, respectivamente. A frequência a livrarias foi de 27,6%, uma vez ao mês. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos para nenhuma das variáveis testadas. **Conclusões**: O descanso em casa, pode estar relacionado a realização de atividades domésticas. A baixa frequência a atividades culturais revela que o tempo de trabalho pode não permitir a inclusão destas atividades ou que as enfermeiras buscam atividades de lazer mais tradicionais. **Implicações para a enfermagem**: Diante desta realidade o Sindicado dos Enfermeiros do Estado da Bahia realizará atividades culturais, estimulando que estas sejam promovidas, também, por enfermeiras artistas.


Referências:
1. MARCELLINO, NC. Lazer: Concepções e Significados. Licere, Belo Horizonte, v.1, n.1, p. 37-43. 1998. Disponível em: https://seer.ufmg.br/index.php/licere/article/view/4229/3110