6869678 | Estratégias de ensino para abordar as desigualdades sociais e a saúde: formação crítica, reflexiva e experiencial na Enfermagem | Autores: Kenia Lara da Silva|kenialara17@gmail.com|enfermeiro|doutora|professora|universidade Federal de Minas Gerais ; Letícia Luzia Ferreira Silva|leticiaferreirapl@gmail.com|estudante|estudante|estudante|universidade Federal de Minas Gerais ; Rayssa Assunção Guimarães|rayssaaguimaraes@gmail.com|estudante|estudante|estudante|universidade Federal de Minas Gerais ; Bruna Dias França|brunadiasfranca@gmail.com|enfermeiro|graduada|bolsista|universidade Federal de Minas Gerais ; Izabela Thaís de Magalhães Neto|izabelatmn@gmail.com|enfermeiro|graduada|enfermeira|universidade Federal de Minas Gerais |
Resumo: A Doença Celíaca (DC) é definida como uma doença autoimune, acarretado por
intolerância ao glúten1. O domínio do conhecimento sobre a DC pelos
profissionais de saúde é fundamental, uma vez que o diagnóstico tardio, pode
ocasionar complicações e gravidade ao indivíduo2. O objetivo da pesquisa foi
de identificar o conhecimento dos profissionais de saúde sobre a doença
celíaca e após realizar educação em serviço. Método: Pesquisa de natureza
quantitativa, do tipo descritiva e exploratória, realizada em duas Unidades de
Saúde da Família (USF) de um município do interior do Paraná. Fizeram parte da
pesquisa três equipes integrantes da ESF para aplicação dos questionários e a
realização das capacitações no período de novembro de 2017 a março de 2018. O
estudo foi dividido em três momentos: a) aplicação do questionário (pré teste)
para identificar a necessidade da atividade educativa, b) realização da
intervenção e c) a reaplicação do questionário (pós-teste). Fez-se o uso do
teste McNemar para interpretação dos dados. O projeto foi provação pelo
Comitê de Ética em Pesquisa: 1.586.568.Resultados: participaram 23
profissionais de saúde e destes foram identificados 11 agentes comunitários, 3
enfermeiros, 3 técnicos de enfermagem, 3 médicos, 1 auxiliar de enfermagem, 1
cirurgião-dentista e 1 farmacêutico. No momento da pré-intervenção demonstrou
que a maior parte dos profissionais, desconhecia a doença e o protocolo de
atendimento do Ministério da Saúde, após intervenção houve um ganho
significativo de aprendizagem. Conclusão: As práticas relacionadas com a
educação em serviço contribuem no aperfeiçoamento profissional, sendo
transmitidas informações com embasamento cientifico e contribuindo para
qualificação das equipes.
Referências: Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Portaria nº 1149, de 11 de novembro de 2015: aprova o protocolo clínico e diretrizes terapêuticas da doença celíaca. Brasília: Ministério da Saúde; 2015
Paula FA, Crucinsky J, Benati R. Fragilidades da atenção à saúde de pessoas celíacas no Sistema Único de Saúde (SUS): a perspectiva do usuário. Rev. Demetra. 2014 9(1); 311328. doi: http://dx.doi.org/10.12957/demetra.2014.10499 |